quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

NATAL



TEMPO DE NATAL


Eis que Dezembro chega renovando as promessas do Deus-Menino no projeto de vida de cada um de nós. Tempo de festa, de calor no coração para abrigar o Jesus-criança em afeiçoada manjedoura. Um Menino vai nascer. É tempo de espera, de esperança, tempo de Natal. Precisamos arrumar a gruta, a hospedagem humilde da criança eterna que renasce a cada ano gerando alegria, silêncio, mistério. Maria, a escolhida de Deus, é modelo de Mãe, de Mulher, de doçura, de fidelidade. O silêncio de Maria fala de uma aprendizagem de escuta, de obediência, de zelo, de confiança, de renúncia, de aceitação da vontade divina. José, operário na construção de um novo tempo, aceita o mistério na disciplinada carpintaria do Amor. É modelo de fé, de humildade, de sabedoria. Pai adotivo de Jesus educa o Menino, aprendiz do carpinteiro. A cena do nascimento do Deus-Menino é reeditada anualmente na estrebaria onde os animais se recolhem para o merecido descanso. Lugar simples, de rústica paisagem, que resume a simplicidade do essencial. O abençoado cenário com as presenças do boi, do burro, do feno, da majedoura, da estrela a iluminar o caminho que nos leva a Jesus. Eis o Presépio franciscanamente construído como memória do Menino que nasceu em Belém, Jesus pequenino, que renasce, a cada dezembro, no coração-berçário, tecido de sonho e esperança, no escondido da alma. Façamos silêncio, vigilantes vamos esperar a chegada do Menino-Deus com a delicadeza e a poesia que o Natal anuncia. Não faça do Natal uma festa do consumo. Viva o Natal com sumo cristão!! Feliz Advento!!! Feliz Natal!!!

Fátima Miguez



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ADVENTO


SIGNIFICADOS DO ADVENTO
Abre-se o Advento, tempo da vinda e da chegada de Jesus. A Igreja inicia o ano litúrgico. Retoma a esperança de Israel, alimentada pelos profetas, que abasteciam a expectativa messiânica. Mensagem atualíssima em linguagem a ser compreendida.
A primeira semana nos faz olhar o futuro: o Senhor retornará. No domingo inaugural, sua volta é proposta no Evangelho de Mateus, através do discurso escatológico (24, 37- 44), isto é, referente aos últimos acontecimentos. Quando Ele virá novamente? Ninguém sabe, exceto o Pai. A afirmação do desconhecimento desautoriza acreditar em pessoas que, vez por outra, surgem, determinando o fim dos tempos, a conclusão da história, a destruição do mundo ou a vinda do Filho do Homem. Todos enganadores. Curioso é que há sempre gente que se deixa (ou gosta?) de ser enganada.

Coisa certa do discurso: Ele voltará e está próximo. Tal proximidade não é imediata ou a ser datada, pois para Deus “um dia é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pd 3, 8). Daí decorre a certeza da imprevisibilidade. Virá como um ladrão e na hora em que não pensarmos. Portanto, são inúteis os prognósticos e podem levar a fé ao descrédito ao se confundir o certo pelo duvidoso.

Mesmo guerras, revoluções, epidemias e intempéries, desvelando a finitude humana e a precariedade natural, não indicam o fim com precisão. No entanto, é comum e compreensível dizer diante de calamidades, sobretudo morais: “é o fim do mundo”. Sabemos, porém, que não é o fim total, mas parcial. Apenas para quem foi atingido. As experiências trágicas ou traumatizantes, todavia, sinalizam para a conclusão definitiva, no desejo de recuperação imediata e abrangente.

O discurso sobre o retorno do Senhor faz parte do credo. Compõe a profissão de nossa fé católica e apostólica. Também em relação ao sentido último: a vitória da vida sobre a morte. Daí a ressurreição final e universal. A vitória da justiça sobre a injustiça. Daí o juízo final e universal. Prêmio e castigo para uns e outros. O fim é renovação. Não simples destruição. O como também não é sabido.

Por mais que possa parecer-nos linguagem simbólica demais ou mítica, ainda que na justa medida, carregam dentro de si o desejo íntimo e natural do espírito humano pelo triunfo da vida e do bem. Deus não frustrará tal desejo. Virá ao seu encontro, para além da precariedade de toda linguagem. É o que nos cabe esperar. Pelo advento do Cristo glorioso, aguardamos a novidade da transformação.

Coisa certa do discurso é ainda o que fazer agora. Prático e criativo, não é receituário. Do futuro, encaminha-nos ao presente em construção, na liberdade, possível de erros. Convoca à prontidão, à vigilância, à preparação. À prática perseverante, serena e alegre da fé, muitas vezes corajosa em meio às incompreensões e às perseguições até o martírio. À prática do amor e suas implicações, não declaratório apenas, mas efetivo, na justiça e no perdão. À prática da esperança, segura e firme qual âncora para a chegada ao porto seguro. Às práticas das virtudes humanas para bons e estáveis relacionamentos. Em suma, à vida de santidade no crescimento da graça, pela vivência dos sacramentos. À existência em Cristo nos estados de vida e nas profissões.

O tema do retorno do Senhor não só nos projeta para realidades futuras. Faz-nos responsáveis pelo tempo presente, o advento de Cristo na história e na vida das pessoas. Ele também vem nos acontecimentos e, especialmente, nos pobres. Aguarda-nos com suas surpresas. Já está entre nós.

O Advento é mais considerado em relação ao Natal. É o caminho imediato e mais fácil para preparar as festas natalinas. A criatividade pastoral desperta as energias que os festejos contêm. Estão enraizadas no nosso substrato católico cultural. Se assim não fosse, não teria sentido algum celebrar o Natal. O que nos cabe fazer devido ao sentido? Oferecermos Jesus, especialmente às novas gerações. Facilitarmos sua presença na sociedade. Jesus Cristo é sempre muito bem vindo.
Dom Edson de Castro Homem

Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Assessor Eclesial da Legião de Maria junto a CNBB

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

LEGIÃO DE MARIA - SANTUÁRIO DA PENHA, RJ 2013

20ª CAMINHADA DA LEGIÃO DE MARIA AO SANTUÁRIO DA PENHA

A Legião de Maria há duas décadas se reuni no dia 15 de novembro para a caminhada até o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Às oito e meia da manhã os Legionários de todos os cantos do estado se encontraram no Largo da Penha, ao lado do Parque Shangai, e seguiram em Via Sacra, rezando também o Rosário, até a Concha Acústica da Igreja. Ao final foi celebrada a Santa Missa.



O evento reuniu os Legionários no Santuário Mariano Arquidiocesano para agradecer todos os trabalhos realizados em 2013. Quem dirigiu a peregrinação foi o Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Assistente Eclesial da Legião de Maria junto a CNBB, Dom Edson de Castro Homem, que celebrou a Missa Solene. A Missa ainda contou com a concelebração do Reitor do Santuário, Padre Serafim Fernandes, o Padre Simplício e os serviços do Diácono Valdecir e Seminarista Adriano.



Na homilia Dom Edson incentivou o trabalho de cada membro no Praesidium. “A devoção a Maria precisa ser completa. Um dos aspectos é ligado a nossa Legião, o apostolado de leigos e leigas, que tem o papel de comunicar o Senhor. O Praesidium é o local que nos faz descobrir o que se é necessário para ter mais próxima a presença de Jesus. Ele nos diz onde dois ou mais estiverem reunidos estarei no meio deles. Por tanto, Jesus está presente no Praesidium, por isso, temos que valorizar o nosso Praesidium. Cada vez sabemos que Nossa Senhora das Graças está no nosso lar, a Mãe e o Filho, os dois sempre juntos. A manifestação da Legião de Maria é de seguidores a Deus, o valor maior do nosso Praesidium. Somos responsáveis pelo Praesidium, e por isso temos que jamais faltar a reunião, só em caso de doença ou compromisso muito grave e urgente. Eu fico contente de estar mais uma vez junto dos Legionários”, comentou Dom Edson.


A ausência do Diácono Lorival da Silva foi sentida e lembrada pelo Padre Serafim. O Diácono foi o idealizador do evento, mas esse ano por motivo de doença não pode comparecer.

Hélio Euclides
Assessor de Comunicação

Legião de Maria/RJ

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 27 DE NOVEMBRO

                                   obra: Assis Paiva 


Hoje, dia 27 de novembro, festejamos a Mãe da Medalha Milagrosa, Nossa Senhora das Graças.  A medalha, símbolo que deixou para marcar sua passagem entre nós, representa para os corações cheios de fé, a certeza de que seus olhos sempre estarão sobre seus filhos, suas mãos seguras e ternas derramando continuamente abundantes graças. É o momento de relembrar sua história.

O cenário da França do século XVII expõe muita pobreza, longas guerras, jovens dizimados, uma sociedade enfraquecida e devastada. As consequências foram inevitáveis: cresceram a fome, a mendicância e as doenças.  Os governantes não se esforçavam para encontrar soluções para os conflitos, e oprimiam a população francesa com impostos.  A situação era desoladora.

A irmã Catarina de Labouré, tocada pelo trabalho de amor de São Vicente de Paulo, criador das Confrarias da Caridade, reza fervorosamente, recorrendo à sua intercessão, para que seu desejo fosse alcançado:  ver a Virgem Maria.

Na noite da véspera da festa de São Vicente, em 18 de julho de 1830, Catarina ouve uma voz infantil chamá-la pelo nome, levanta-se da cama e é conduzida por uma criança, que caminhava deixando raios de luz por onde passava,  até a capela,  pois “ a Santíssima Virgem a espera”. Lá vê uma senhora sentada na cadeira destinada ao padre.  Catarina fica imóvel, parece não acreditar. A criança repete em voz alta “ Eis a Santíssima Virgem!”.  Aos pés de Maria, a vidente ouve a missão que lhe foi confiada.

No dia 27 de novembro de 1830 Nossa Senhora aparece à irmã Catarina na capela sobre o quadro de São José.  Ela de pé sobre o globo terrestre, seus pés esmagando a serpente.  Traz nas mãos um pequeno globo dourado com uma cruz, que representa o mundo e particularmente a França e todas as pessoas.  Em outro momento vê das mãos de Maria saírem raios luminosos, que representam as graças que podem alcançar para todos, e em forma oval aparecem inscritas em letras de ouro a invocação:  “ Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós.”

A Virgem Santíssima mandou que cunhassem  as medalhas, para aqueles que a usassem pudessem alcançar abundantes graças.  Muitas curas e milagres foram alcançados na França e sua devoção se espalhou pelo mundo.



Com o coração transbordado de amor digamos:
- Nossa Senhora das Graças rogai por nós!

“Cheia de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, Nossa Rainha.”

Maria Eulália




terça-feira, 26 de novembro de 2013

LEGIÃO DE MARIA - O SEMEADOR


Todo semeador semeia contra o presente

Esta frase do poeta português Miguel Torga (1907-1995) certamente tem algo a dizer para nossa época, pós-moderna para alguns, contemporânea para outros, mas que tem como elemento fundante a urgência do “agora” nos diversos campos e relações estabelecidas pelos homens e mulheres deste tempo. Vivemos a corrida pelo instante que propicia mais prazer e mais gozo, não nos interessa a perspectiva da espera, já que estamos sendo educados para buscarmos a realização de nossos desejos e anseios no “agora” de nossa existência, não nos importando os custos e consequências desta procura sempre mais frenética e invasiva. Hoje, é comum verificarmos que muitas pessoas se comportam como se fossem crianças mimadas, incapazes de entenderem que nem sempre querer é poder, como reza nossa sabedoria popular. São formados não para a espera, mas se comportam como reis, exigindo a satisfação imediata de seu querer.

 Junto a essa época imediatista, vivemos a eclipse da esperança e da aventura desafiante e enriquecedora da aposta, e consequentemente saem de cena os semeadores de futuros novos e criativos. Diante desse quadro, algumas perguntas são suscitadas para a nossa reflexão: quantos são os querem arriscar a própria vida na busca de horizontes inimagináveis? Quem quer apostar ainda hoje na construção de relacionamentos sólidos que implicam em compromisso e entrega? Quem são aqueles que semeiam contra o presente obscuro e se põe a cuidar da seara, na espera de uma colheita abundante de vidas que se renovam a cada dia, e por isso mesmo, capazes de inserirem uma novidade autêntica na sociedade da massificação e da cópia?

A vocação de ser semeador está presente no âmago de todo ser que percebe sua vida como dom, e assim, se põe a partilhar aquilo que um dia ele(a) recebeu como dádiva daquele que é Absoluto, o doador da vida. O pensador cristão Louis Evely dizia que “a pessoa é uma essência que possui muito mais futuro do que passado e presente”. Mas para ser semeador é preciso aprender a paciência, que por sinal está em falta hoje em dia, como também há que se domar o ímpeto do imediatismo que quer ver os resultados do investimento o mais rápido possível. Uma pessoa tem um futuro infinito, indeterminado. Toda a eternidade é necessária para o desenvolvimento pleno das energias e potencialidades que habitam em nossa humana existência, parafraseando Evely. Para ser semeador é preciso Crer! Crer na potencialidade da semente lançada na terra, crer na vida oculta e frágil que se deixa “quebrar a casca”, morrer, para dar vida ao inimaginável, ao pleno de novidade. Em outras palavras, o semeador é aquele que acredita diante do presente tão árido, que no primeiro momento parece ser tão hostil ao desenvolvimento da vida, mas ele sabe que existem ali os meios necessários para que as promessas de hoje, se realizem amanhã. Mas este, não semeia para o presente, mas semeia para o futuro. A semente lançada hoje precisa de tempo para ser gestada com cuidado, de modo que amanhã seus rebentos nasçam, e outros se disponham a recolherem as espigas que saciaram tantas fomes. E pensar que um dia ela foi uma frágil e pobre semente! É preciso ter os olhos educados para se acreditar no invisível que esconde um tesouro. Ser capaz de semear para o futuro significa cuidar do campo recebido e aguardar na expectativa alegre de um dia o mesmo campo se abrir em flor, anunciando a chegada do fruto novo. Todo semeador se percebe limitado, porque reconhece que embora ele semeie, regue, cuide da semente lançada no campo, existe um momento em que ele não pode fazer mais nada, não compete a ele dar o frescor da vida à semente, fazê-la crescer e dar frutos, pois tudo isso é dom! Só compete ao semeador à arte de semear e a arte do cuidado, e ele sabe que não semeará em vão!

“Todo semeador semeia contra o presente”, vocação estranha e louca essa do semeador, pensaram os apressados filhos da modernidade. Mas aqueles que são movidos pela esperança, que possuem vocação para o cuidado, que se percebem limitados, mas nem por isso, incapazes de fazer crescer o novo, semearam sempre, não para o presente, mas para o que a-divir, com a certeza de um vidente de searas do futuro.

Rodrigo Costa

Pré-noviço / Província do Rio
Fonte: www.provinciadorio.org.br




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA - 21 DE NOVEMBRO




Hoje é o dia litúrgico da Apresentação de Nossa Senhora no templo. A festa decorre da devoção popular e se baseia na narrativa do Protoevangelho de Tiago, um "texto apócrifo", isto é, "não inspirado".  Serve para recontava consagração de Maria ao Senho e ao seu serviço.  Maria apresentada ao templo, desde menina, prefigura o desenrolar de toda a sua existência, dedicada a Deus Pai, pelo Cristo, no Espírito Santo de amor.



Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESTAÇÕES EXISTENCIAIS



Estações existenciais


A experiência do tempo define, em muito, as pelejas do caminho. Marcar os dias somente com as horas que passam, não alimenta o coração com esperança. Fardo pesado, assim sendo. Vida humana sobrevive é da graça. Daquele tempo sem registro definido, incalculável. Coisa parecida com eternidade, com o que não morre no fundo da gente. Como sacrário, em penumbras profundas, a alma inspira. Ora sossegada, agradece; ora, aflita, entristece. De alegrias e dores, cresce em raízes de memória sempre vivaz. Lago, de águas mansas e agitadas, a vida é cíclica, companheiro; diversa mesmo! Seu grande segredo? Movimento. Então, sem essa de querer tudo num passo de mágica. É preciso andar e, no caminho, dar tempo ao tempo, em estações diversas.

Cuidado, de verdade! Armadilhas não faltam. Em dias atuais, elas habitam tantos excessos. Que volúpia em possuir tudo em instantes pequenos, ou em protelar as coisas sem responsabilidade. Sem ritmos e ritos, o caminho fica curto. Seria inconveniente manter, no imaginário, ilusões de plenitude, de um tempo sempre cheio. Quantas promessas de heroísmos, de ganhadores de uma vez só! Gente nasceu para buscar, sonhar, projetar, aceitar demoras e, humildemente, esvaziar-se. Caso não se cuide, a raça humana se transformará em objeto de mercado. Vendendo e comprando desejos. E aí, você sabe, muitos ganharão com fonte tão preciosa. Outros andarão por trilhas amargas. Há que se ter coragem nessas travessias e, nas perdas e ganhos, mergulhar a existência em sentidos mais profundas. Sem ânsias de chegada rápida, afinal, hoje é graça com saudades de ontem e vontade de amanhã.

Lembre-se, constantemente, que homem não é máquina. Doloroso seria tentar manipular, depois do corpo, o espírito. Nas lucrativas tentativas de mapear dores e alegrias, há quem ganhe, vendendo promessas fáceis de felicidade. Ah! O grão de trigo, mencionado por Jesus, exige metamorfose. Caso não aceite a transformação lenta, não ressurgirá em broto. Ponha, então, um pouco de sabedoria em seu viver. Para ser sábio, é preciso ser amigo do céu, irmão dos irmãos, sem olhar o mundo com olhos vorazes. Como diz Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.
Superior Provincial

sábado, 2 de novembro de 2013

FIÉIS DEFUNTOS - 2 DE NOVEMBRO



Hoje é dia da comemoração de todos os fiéis defuntos.  As almas  dos fiéis, que estão no purgatório, são santas porque herdeiras da glória do reino dos céus, conquistadas por Cristo, mas estão ainda em situação de purificação que as privam da visão beatífica de Deus, como pena devida ao pecado.  Por isso dizemos que elas são  a "Igreja padecente".

 Nós podemos, no entanto, contribuir com as almas por meio do mistério da Comunhão dos Santos, oferecendo-lhes o sacrifício da missa ou lucrando a Indulgência Plenária, como prescreve a Igreja, de 1 a 8 de novembro, visitando o cemitério e orando pelos defuntos, e nas intenções do Papa, tendo confessado e feito a comunhão eucarística.


Lucra-se, também, no dia de hoje, a Indulgência Plenária para os defuntos, ao visitar uma igreja e rezar o Pai-Nosso, o Credo, uma oração na intenção do Papa,  tendo também se confessado e feito a Comunhão Eucarística.


Unidos em Cristo, vivos ou defuntos, aguardamos na esperança das promessa de Jesus: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. vou para preparar-vos um lugar.



Fonte: " Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TODOS OS SANTOS - 1 DE NOVEMBRO


Hoje é dia de Todos os Santos.  Em única solenidade se celebra a Igreja Triunfante conhecida como "Jerusalém celeste".  São os santos canonizados ou não, conhecidos e desconhecidos; enfim, todos os que estão na gória eterna da visão de Deus.  A solenidade é um convite a buscarmos a santidade e um ato de esperança comum, pois envolve a Igreja inteira:  esperança na felicidade eterna, prometida e oferecida por Jesus, desde o sacrifício de amor na Cruz.

O Apocalipse aponta para a grande multidão  que ninguém pode contar, de todas as raças, tribos e povos e línguas, diante do Cordeiro,  que é o Cristo vitorioso.  É a multidão dos eleitos, salvos pela morte do Cordeiro Imolado, que canta alegremente a vitória da graça.

Os santos e as santas de Deus são modelo de vida cristã no seguimento de Jesus.  Também eles são nossos amigos e intercessores.  

Hoje e sempre, Deus é admirável em todos os seus santos!


Fonte: "Nossos santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra
              

sábado, 12 de outubro de 2013

SALVE MÃE APARECIDA!



No dia doze de outubro é a festa de nossa doce padroeira, Nossa Senhora da Conceição Aparecida.  

A mais bela entre todas as rosas é uma rosa morena, que permanentemente, guarda e protege o  Brasil. Protetora segura de tantos caminhos, de tantos filhos, de tantos solos.

Relembrando sua história a pequena imagem foi encontrada em 1717, pelos pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso no rio Paraíba, São Paulo.  Desanimados com as redes sempre vazias, fizeram uma última tentativa e ao puxar a rede viram a imagem de Nossa Senhora sem a cabeça. Lançaram novamente a rede e,desta vez,veio a cabeça. A partir daquele momento, tantos peixes foram apanhados nas redes que foram obrigados a retornar ao porto, pois o barco pesava demais.  Acontecia o primeiro milagre.

Filipe levou a imagem para  sua casa, reunia a vizinhança para rezar, mas não demorou muito para que os milagres e devotos crescessem, a capela que foi  erigida se tornou pequena e foi preciso construir uma igreja maior.  
Em  1894, chegaram a Aparecida padres e irmãos da Congregação do Santíssimo Redentor, os Missionários Redentoristas, para trabalharem no atendimento aos romeiros que vinham rezar aos pés da senhora "Aparecida" das águas.

O culto a Nossa Senhora Aparecida se espalhou por todo o país, sua popularidade continuava aumentando, a igreja não comportava mais tantos fiéis.   Começaram as obras de um novo templo gigantesco.  

A Basílica de Aparecida é uma das maiores do mundo.  Foi consagrado Santuário em 1980, quando o Papa João Paulo II visitou o Brasil pela primeira vez.  E concluiu sua visita rezando:

-“Senhora Aparecida, um filho vosso que vos pertence sem reserva – totus tuus! –
...quer dirigir-se a Vós neste momento”.

Nossa Mãe toca com ternura o coração do povo brasileiro, faz emergir carinho e confiança no seu poder intercessor, Ela é uma forte figura representativa e carismática.  E o amor da Mãe morena  ultrapassou as fronteiras do país acolhido por seu manto azul gentil, pois a devoção a Nossa Senhora Aparecida propagou-se pelo mundo inteiro.

O amor de seus filhos transborda também em poesia... 

À Rainha e Mãe Aparecida

Em nossa esperança adormecida,
Sempre nos acolhe a Senhora Aparecida
Para nos dar paz e guarida
Alívio às nossas dores e feridas.
Nesta estrada entre espinhos e flores
Surge em nossa vida a Mãe Aparecida,
Sempre pronta a suavizar dissabores
Pela difícil trilha a ser percorrida.
Nossa Mãe e Redentora,
Nossa Rainha e Salvadora,
Nossa Eterna Protetora.
Abençoe o povo brasileiro,
Tão fiel e caminheiro
Grande amigo e companheiro.¹


Mãe Aparecida rogai por todos nós!


Maria Eulália


¹ Revista de Aparecida Maio/2010




terça-feira, 8 de outubro de 2013

SILÊNCIO


A finitude é casa humana comum na qual mora Deus, fonte criadora, poesia.


Silêncio poético!

barulho nem sempre expressa o que de mais agudo existe no mundo dos homens. Palavras, ritmos agitados, passos inquietos podem apenas ser sinais incompletos de fontes mais profundas. No silêncio é que moram os mistérios dos dizeres. Por detrás das representações, habita germe sagrado, sopro vital e de sentido inesgotável. “Não dito” que acompanha, feito penumbra, nomes de pessoas e coisas. Infeliz de quem somente aprendeu e se acostumou com a fala corriqueira, com aquilo que todos comentam. São repetidores; não sentiram a beleza de uma palavra nova, quando nasce. Não sabem o que é poesia. Tornaram-se viciados em vocabulário, não suportando calar a voz para uma escuta mais atenta.

Palavra bem dita, que não é apenas repetição, deve ser gerada em solidão. Quieta, germina a semente; na espera, cresce a criança; no vazio, nascem linguagens. Somente quem aprendeu a estar sozinho, na imensidão da existência, pode saborear arte e criar. Dom grande, que Deus dividiu com seus filhos, foi o da poesia. Ele, poeta maior; o homem, imagem, parceiro de obra. Diante de crises, da ferida aberta, da impotência do logos, ou se cria, ou se perde. Todavia, a criação não chega depressa. Tem que ser atentamente modelada e com esmero. Por vezes, não sem sofrimento. Em terreno de gente, novidade só chega quando há despojamento. Quando a flor desabrocha, feito metamorfose, é porque já abriu mão de roupa velha.

Que grande poeta, Jesus de Nazaré! N´Ele, tudo renova-se, na acolhida do avesso das aparências. Pobres, pecadores, doentes são vistos sem clichês. Jesus enxerga o coração, acolhe a pessoa mesma. Em sua kênosis, na ausência de qualquer ilusão, deixa claro que somente o espírito enche as coisas de beleza e não as pretensões onipotentes. Por isso, ensina que é feliz aquele que, perdendo voz e vez, mantém-se na confiança amorosa. Aliás, sua cruz redentora salva porque revela que a fraqueza, em Deus, é forte. De alguma forma, decreta, assim, que todo amor verdadeiro é impotência, frágil, mas divino porque alimenta-se de céu, único lugar de onde pode vir o milagre que salva.

Então, companheiro, que poesia habita seu silêncio? Não deixe morrer a profundidade humana que o alto lhe concedeu. Mas cuidado porque, depois de grande, é preciso renascer menino. Lembre-se de que no lago da existência não moram somente certezas, já conhecidas. Há também o inominável que, quando aceito, faz gerar coisas novas; quando recusado, causa tormento. E mais, não fuja da dor de si mesmo e nem recuse os sofredores da história. Caso isso aconteça, o melhor da humanidade despede-se, deixando a curta existência sem sentido. Afinal, a finitude é casa humana comum na qual mora Deus, fonte criadora, poesia silenciosa.

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.
Superior Provincial


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO


Hoje (7 de outubro) é dia de Nossa Senhora do Rosário.  O Papa São Pio V instituiu essa festa para comemorar a vitória dos cristãos contra os turcos, em Lepanto, em 1571, atribuída à proteção da Virgem Maria pela recitação do Rosário.

A origem do Rosário é antiga.  Os anacoretas orientais usavam pedrinhas para contar o número de orações vocais.  Nos conventos medievais, os irmãos leigos recitavam pais-nossos contando grãos enfiados em um cordão, em vez de recitar os salmos, pois não sabiam o latim.

Uma lenda piedosa esculpida em imagem apresenta São Domingos recebendo de Nossa Senhora o rosário como arma eficaz para debelar os hereges albigenses.  De fato, historicamente, a difusão do rosário meditativo dos Mistérios da Vida de Cristo e de Maria liga-se aos frades dominicanos, os quais divulgaram e aprimoraram tal método de oração recitativa.

Nossa Senhora com  o rosário nas mãos é mestra de oração mental e contemplativa e nos convida à oração incessante e perseverante.


Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

domingo, 29 de setembro de 2013

SANTOS ARCANJOS


São Gabriel com Maria,
São Rafael com Tobias,
São Miguel com todas as hierarquias...

O dia 29 de setembro é dedicado à festa dos chamados príncipes mensageiros celestes.  Fiéis e obedientes, pois creem verdadeiramente em Deus. 
São seres imortais¹ que representam a mais alta hierarquia entre os  anjos.  E são os Arcanjos  aqueles que anunciam as maiores notícias.

Por isso à Virgem Maria foi enviado o Arcanjo Gabriel, o mensageiro responsável para comunicar  àquela jovem escolhida a  máxima notícia. 

Os Arcanjos receberam seus nomes com significados próprios, segundo seu poder na ação, desta forma, Gabriel significa “Força de Deus”, Miguel “Quem como Deus?” e Rafael “Deus cura”².            

No Novo Testamento o Arcanjo Miguel age na proteção dos filhos de Deus e de sua Igreja, até que o Senhor venha pela segunda vez.  De fato estamos em batalha espiritual, contra aquele e seus seguidores que foram vencidos, pois, cobiçam fazer-nos perdedores também.

“Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O dragão e seus anjos travaram combate mas não prevaleceram.” (Ap  12,7-8)

O Arcanjo Rafael, revestindo-se de humanidade, foi o guia de Tobias em sua viagem,  ajudou-o também a encontrar Sara, sua esposa e orientou-o a restabelecer a visão de seu pai Tobit (Tb 5-12).

Os anjos estiveram presentes desde a criação do mundo (Gen 3,24; 19,1) e nos momentos mais importantes da vida de Jesus:  Anunciaram seu nascimento; guiaram a fuga para o Egito; serviram-lhe no final das tentações do deserto e vieram para confortá-lo na hora da Paixão.

São“valentes heróis que cumpris suas ordens, sempre dóceis à sua palavra”³.

Na festa dos Santos Arcanjos oremos pela presença em nossas vidas  de nossos amigos celestiais e protetores.

São Gabriel, São Miguel e São Rafael intercedam por nós!

Maria Eulália



Referências:


¹ Lucas 20,36
² Devocionário a São Miguel Arcanjo
³ Salmo 102,20


                                                                                                                                       

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

LEGIÃO DE MARIA - ANIVERSÁRIO 7 DE SETEMBRO 2013












LEGIÃO DE MARIA FESTEJA ANIVERSÁRIO
LEGIONÁRIOS SE REUNEM NA CATEDRAL

Criada em 1921 em Dublin, na Irlanda, a associação católica Legião de Maria foi idealizada por Frank Duff, e chegou ao Brasil, especificamente na cidade do Rio de Janeiro, em 1951. Desse modo, na tarde de 07 de setembro, na Catedral Metropolitana de São Sebastião, os Legionários comemoram 92 anos no mundo e 62 no Brasil. Também se festejou os 54 anos da criação do Senatus Assumpta do Rio de Janeiro.
Cerca de 3.000 Legionários participaram da programação, que contou com reza do Terço, orações da Catena e Tessera. O ponto alto foi a Santa Missa presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Referencial junto a CNBB da Legião de Maria, Dom Edson de Castro Homem. “A Missa foi organizada e bem participativa. Fiquei contente com esse momento de aniversário da Legião de Maria, e rezarmos junto com o Papa pela paz”, comentou o bispo.
A Missa ainda foi concelebrada pelo Diretor Espiritual do Senatus Assumpta do Rio de Janeiro, Padre Fábio Siqueira, os Diáconos Valdecir Ferreira e Djair Silva, ambos da Diocese de Niterói, e o Diácono Elmo Irade, de Areia Branca, em Santa Cruz/RJ. “Foi uma festa tranqüila. Todos os anos estou nesse aniversário, pois é uma alegria está junto com nossos irmãos e ver a Legião em comunhão. Que Maria possa interceder por nós para o próximo ano”, destacou o Diácono Valdecir. O seu colega de diocese sentiu uma grande emoção com o evento. “A Missa é ponto central da nossa fé, e estar junto é ótimo, me deixou emocionado”, expôs o Diácono Djair.
“Excelente o encontro, ver esse grande número de legionários com seus estandartes. O marcante foi ter Dom Edson em nossa Missa”, lembrou o Diácono Elmo. O evento também marcou pela apresentação do Padre Fábio aos Legionários. “Achei a festa da Legião um grande momento de graça para a vida do movimento e da nossa Arquidiocese. Foi muito bonito ver a participação de tantas pessoas apesar dos protestos que têm intimidado o nosso grupo na hora de ir às ruas. Uma coisa que gostaria de destacar foi a presença das crianças, jovens e adolescentes. Essa mistura deles com os mais adultos e até com os já bem idosos é uma coisa linda de se ver. Penso que aí está o sinal vivo da juventude da Igreja e uma ótima chance para que nós, os jovens, possamos aprender com a experiência dos antigos”, conclui o Sacerdote.




Relembrando palavras de Dom Edson, na Homilia de 07 de setembro de 2013:

Hoje celebramos com muita alegria, mais um aniversário da Legião de Maria, como disse Frank Duff nosso fundador, foi providencial a fundação ser no dia 07 de setembro, que é a vigília da natividade de Nossa Senhora, então a Legião quando celebra a sua fundação, celebra o nascimento de Maria, que é a aurora da nossa salvação. Sabemos que a madrugada já prenuncia o sol e assim o nascimento de Maria, a aurora do nascimento do próprio Jesus. Uma relação muito íntima entre essas duas natividades. Nossa Senhora foi pensada desde toda eternidade, para nascer e ser mãe do salvador. Nós agradecemos muito a Deus, que inspirou Frank Duff para criar a Legião de Maria, que já deu tantos frutos a Igreja, de santidade e frutos de apostolados leigos. Nós podemos hoje repetir o cântico de Maria, fazendo nossa oração diária: Minha Alma engrandece ao Senhor, meu espírito exulta em Deus meu salvador. Por merecimento dela a Legião de Maria Louva e agradece a Deus.
Todo legionário quando vai fazer o trabalho, sente que está fazendo uma obra de paz, e essa obra é possível na medida em que ele tem dentro de si, a paz. O Legionário quando falar de Jesus, deve sempre falar com afetividade, e nunca sem nossas emoções. Que Maria nos acompanhe sempre, que nos abençoe e nos indique a sua luz e o que devemos fazer!


Colaboração: Hélio Euclides – 2°  Secretário  Senatus RJ
                                                 Assessor de Comunicação                                                         Fotos: Alex Silva




domingo, 15 de setembro de 2013

NOSSA SENHORA DAS DORES E NOSSA SENHORA DA PIEDADE

No dia 15 de setembro rememoramos o sofrimento de Maria Santíssima com a festa de  Nossa Senhora das Dores, a Virgem Maria Dolorosa  É o título que honra as dores  de Maria aceitas na Redenção. Neste dia também a Igreja festeja Nossa Senhora da Piedade, que se apresenta com o corpo de seu Filho nos braços. 

Nossa Senhora das Dores

A Virgem está de pé, com a fisionomia angustiada.  A imagem lembra a dor profunda  da mãe - de mãos atadas - diante do sofrimento do filho, mãos que não podem mais se estender para ele, mas que permanecem firmes e unidas na dor e na oração.

Antes da reforma determinada pelo Concílio Vaticano II, duas festas eram celebradas em honra a Nossa Senhora das Dores: a primeira na semana da Paixão, lembrando a fortaleza e a paciência com que ela suportou os sofrimentos de seu Divino Filho; a segunda em setembro lembrando todos os sofrimentos, especialmente as sete dores principais da Virgem durante a vida e morte de seu filho Jesus.

Santa Brígida nas suas revelações disse que Nossa Senhora lhe prometeu conceder sete graças a quem rezar, a cada dia, sete ave-marias em honra de suas “Sete Dores” meditando sobre elas:

1ª Dor – A Profecia de Simeão
2ª Dor - A Fuga para o Egito
3ª Dor – Maria procura Jesus em Jerusalém
4ª Dor – Jesus encontra sua mãe a caminho do Calvário
5ª Dor - Maria ao pé da cruz de Jesus
6ª Dor – Maria recebe Jesus descido do céu
7ª Dor – Maria deposita Jesus no sepulcro

                                                       Nossa Senhora da Piedade

Após o suplício do Calvário a Mãe de Jesus  está com o corpo do Filho morto em seus braços, demostrando sua dor e compaixão.  Este foi sempre um tema procurado pela arte cristã aparecendo em mosaicos bizantinos e outros.  O drama da Paixão de Cristo inspirou  artistas do Renascimento, como Michelangelo, que esculpiu quatro “pietás”. 

Jesus e Maria são os maiores exemplos do caminho à perfeição de Deus, todavia Ele  não os eximiu  da experiência do sofrimento.  Ao passarmos pelas provações inerentes a todos nós, voltemos o olhar para Nossa Senhora da Piedade.                                                               


Mãe Piedosa, refúgio e socorro de nossas Dores rogai por nós!


Maria Eulália

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SANTÍSSIMO NOME DE MARIA




 Alguns dias depois do Natal celebra-se o Santíssimo nome de Jesus, uma referência ao antigo costume judaico de dar o nome à criança oito dias após seu nascimento; em conformidade, a Liturgia estabeleceu o dia 12 de setembro para a festa do Santo nome de Maria. 
Na Sagrada Escritura os nomes recebiam muito valor.

O Arcanjo Gabriel disse a Maria e José:  “ Ela dará à luz um filho a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o  povo de seus pecados” (MT 1,21); Jesus mudou o nome de Simão para Pedro ( Jo 1, 40), sobre ele o Senhor edificaria sua igreja (Mt 16,18).
Pode-se concluir que o nome da Virgem Maria foi dado com um sentido.  Lembremos as palavras do mesmo Arcanjo:  “Não temas Maria pois encontraste graça diante de Deus” (Lc 1,30).

Na língua hebraica  se encontra vários significados para seu nome: Mar amargo; Gota de mar; Estrela do mar; Esperança; Excelsa; Sublime, entre outros.
Entretanto importante é o valor que recebeu a partir do momento em que se tornou a Mãe do Redentor.  Poderoso nome, pois traz em si a Graça , aquela que foi a eleita perfeita - e não há outra igual - de Deus Pai. Ela que abriu seu coração e todo seu ser ao desígnio do Senhor.  Santo nome que sempre deve ser invocado.

Meditemos  sobre o significado do nome de Maria em nossa vida.

“...seu nome é Maria de Deus
Maria santa e fiel,
ensina-nos a viver como escolhidos,
Olhos voltados para o céu
e por Ele construir a nova viva, a nova vida...”


 Maria Eulália



domingo, 8 de setembro de 2013

NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA


Hoje (8 de setembro) é dia da festa da Natividade de Nossa Senhora.  Celebrar o nascimento de Maria com uma festa própria significa reconhecer que, ao nascer aquela que seria a Mãe de Jesus, Deus começa a pôr em prática seu plano de salvação.

A Natividade da Virgem é, portanto, o anúncio da proximidade da nossa redenção, assim como a aurora precede o sol.

Crer nos preparativos da encarnação, mediante o nascimento de Maria, concebida sem o pecado original, significa acreditar que tudo nela é graça, o que possibilita a cooperar intimamente com a obra de seu Filho a nosso favor.

Alegremo-nos, pois, com o nascimento da Virgem Maria, da qual nasceu Jesus, nosso Senhor e Redentor.


Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra