sexta-feira, 29 de novembro de 2013

LEGIÃO DE MARIA - SANTUÁRIO DA PENHA, RJ 2013

20ª CAMINHADA DA LEGIÃO DE MARIA AO SANTUÁRIO DA PENHA

A Legião de Maria há duas décadas se reuni no dia 15 de novembro para a caminhada até o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Às oito e meia da manhã os Legionários de todos os cantos do estado se encontraram no Largo da Penha, ao lado do Parque Shangai, e seguiram em Via Sacra, rezando também o Rosário, até a Concha Acústica da Igreja. Ao final foi celebrada a Santa Missa.



O evento reuniu os Legionários no Santuário Mariano Arquidiocesano para agradecer todos os trabalhos realizados em 2013. Quem dirigiu a peregrinação foi o Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Assistente Eclesial da Legião de Maria junto a CNBB, Dom Edson de Castro Homem, que celebrou a Missa Solene. A Missa ainda contou com a concelebração do Reitor do Santuário, Padre Serafim Fernandes, o Padre Simplício e os serviços do Diácono Valdecir e Seminarista Adriano.



Na homilia Dom Edson incentivou o trabalho de cada membro no Praesidium. “A devoção a Maria precisa ser completa. Um dos aspectos é ligado a nossa Legião, o apostolado de leigos e leigas, que tem o papel de comunicar o Senhor. O Praesidium é o local que nos faz descobrir o que se é necessário para ter mais próxima a presença de Jesus. Ele nos diz onde dois ou mais estiverem reunidos estarei no meio deles. Por tanto, Jesus está presente no Praesidium, por isso, temos que valorizar o nosso Praesidium. Cada vez sabemos que Nossa Senhora das Graças está no nosso lar, a Mãe e o Filho, os dois sempre juntos. A manifestação da Legião de Maria é de seguidores a Deus, o valor maior do nosso Praesidium. Somos responsáveis pelo Praesidium, e por isso temos que jamais faltar a reunião, só em caso de doença ou compromisso muito grave e urgente. Eu fico contente de estar mais uma vez junto dos Legionários”, comentou Dom Edson.


A ausência do Diácono Lorival da Silva foi sentida e lembrada pelo Padre Serafim. O Diácono foi o idealizador do evento, mas esse ano por motivo de doença não pode comparecer.

Hélio Euclides
Assessor de Comunicação

Legião de Maria/RJ

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - 27 DE NOVEMBRO

                                   obra: Assis Paiva 


Hoje, dia 27 de novembro, festejamos a Mãe da Medalha Milagrosa, Nossa Senhora das Graças.  A medalha, símbolo que deixou para marcar sua passagem entre nós, representa para os corações cheios de fé, a certeza de que seus olhos sempre estarão sobre seus filhos, suas mãos seguras e ternas derramando continuamente abundantes graças. É o momento de relembrar sua história.

O cenário da França do século XVII expõe muita pobreza, longas guerras, jovens dizimados, uma sociedade enfraquecida e devastada. As consequências foram inevitáveis: cresceram a fome, a mendicância e as doenças.  Os governantes não se esforçavam para encontrar soluções para os conflitos, e oprimiam a população francesa com impostos.  A situação era desoladora.

A irmã Catarina de Labouré, tocada pelo trabalho de amor de São Vicente de Paulo, criador das Confrarias da Caridade, reza fervorosamente, recorrendo à sua intercessão, para que seu desejo fosse alcançado:  ver a Virgem Maria.

Na noite da véspera da festa de São Vicente, em 18 de julho de 1830, Catarina ouve uma voz infantil chamá-la pelo nome, levanta-se da cama e é conduzida por uma criança, que caminhava deixando raios de luz por onde passava,  até a capela,  pois “ a Santíssima Virgem a espera”. Lá vê uma senhora sentada na cadeira destinada ao padre.  Catarina fica imóvel, parece não acreditar. A criança repete em voz alta “ Eis a Santíssima Virgem!”.  Aos pés de Maria, a vidente ouve a missão que lhe foi confiada.

No dia 27 de novembro de 1830 Nossa Senhora aparece à irmã Catarina na capela sobre o quadro de São José.  Ela de pé sobre o globo terrestre, seus pés esmagando a serpente.  Traz nas mãos um pequeno globo dourado com uma cruz, que representa o mundo e particularmente a França e todas as pessoas.  Em outro momento vê das mãos de Maria saírem raios luminosos, que representam as graças que podem alcançar para todos, e em forma oval aparecem inscritas em letras de ouro a invocação:  “ Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós.”

A Virgem Santíssima mandou que cunhassem  as medalhas, para aqueles que a usassem pudessem alcançar abundantes graças.  Muitas curas e milagres foram alcançados na França e sua devoção se espalhou pelo mundo.



Com o coração transbordado de amor digamos:
- Nossa Senhora das Graças rogai por nós!

“Cheia de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, Nossa Rainha.”

Maria Eulália




terça-feira, 26 de novembro de 2013

LEGIÃO DE MARIA - O SEMEADOR


Todo semeador semeia contra o presente

Esta frase do poeta português Miguel Torga (1907-1995) certamente tem algo a dizer para nossa época, pós-moderna para alguns, contemporânea para outros, mas que tem como elemento fundante a urgência do “agora” nos diversos campos e relações estabelecidas pelos homens e mulheres deste tempo. Vivemos a corrida pelo instante que propicia mais prazer e mais gozo, não nos interessa a perspectiva da espera, já que estamos sendo educados para buscarmos a realização de nossos desejos e anseios no “agora” de nossa existência, não nos importando os custos e consequências desta procura sempre mais frenética e invasiva. Hoje, é comum verificarmos que muitas pessoas se comportam como se fossem crianças mimadas, incapazes de entenderem que nem sempre querer é poder, como reza nossa sabedoria popular. São formados não para a espera, mas se comportam como reis, exigindo a satisfação imediata de seu querer.

 Junto a essa época imediatista, vivemos a eclipse da esperança e da aventura desafiante e enriquecedora da aposta, e consequentemente saem de cena os semeadores de futuros novos e criativos. Diante desse quadro, algumas perguntas são suscitadas para a nossa reflexão: quantos são os querem arriscar a própria vida na busca de horizontes inimagináveis? Quem quer apostar ainda hoje na construção de relacionamentos sólidos que implicam em compromisso e entrega? Quem são aqueles que semeiam contra o presente obscuro e se põe a cuidar da seara, na espera de uma colheita abundante de vidas que se renovam a cada dia, e por isso mesmo, capazes de inserirem uma novidade autêntica na sociedade da massificação e da cópia?

A vocação de ser semeador está presente no âmago de todo ser que percebe sua vida como dom, e assim, se põe a partilhar aquilo que um dia ele(a) recebeu como dádiva daquele que é Absoluto, o doador da vida. O pensador cristão Louis Evely dizia que “a pessoa é uma essência que possui muito mais futuro do que passado e presente”. Mas para ser semeador é preciso aprender a paciência, que por sinal está em falta hoje em dia, como também há que se domar o ímpeto do imediatismo que quer ver os resultados do investimento o mais rápido possível. Uma pessoa tem um futuro infinito, indeterminado. Toda a eternidade é necessária para o desenvolvimento pleno das energias e potencialidades que habitam em nossa humana existência, parafraseando Evely. Para ser semeador é preciso Crer! Crer na potencialidade da semente lançada na terra, crer na vida oculta e frágil que se deixa “quebrar a casca”, morrer, para dar vida ao inimaginável, ao pleno de novidade. Em outras palavras, o semeador é aquele que acredita diante do presente tão árido, que no primeiro momento parece ser tão hostil ao desenvolvimento da vida, mas ele sabe que existem ali os meios necessários para que as promessas de hoje, se realizem amanhã. Mas este, não semeia para o presente, mas semeia para o futuro. A semente lançada hoje precisa de tempo para ser gestada com cuidado, de modo que amanhã seus rebentos nasçam, e outros se disponham a recolherem as espigas que saciaram tantas fomes. E pensar que um dia ela foi uma frágil e pobre semente! É preciso ter os olhos educados para se acreditar no invisível que esconde um tesouro. Ser capaz de semear para o futuro significa cuidar do campo recebido e aguardar na expectativa alegre de um dia o mesmo campo se abrir em flor, anunciando a chegada do fruto novo. Todo semeador se percebe limitado, porque reconhece que embora ele semeie, regue, cuide da semente lançada no campo, existe um momento em que ele não pode fazer mais nada, não compete a ele dar o frescor da vida à semente, fazê-la crescer e dar frutos, pois tudo isso é dom! Só compete ao semeador à arte de semear e a arte do cuidado, e ele sabe que não semeará em vão!

“Todo semeador semeia contra o presente”, vocação estranha e louca essa do semeador, pensaram os apressados filhos da modernidade. Mas aqueles que são movidos pela esperança, que possuem vocação para o cuidado, que se percebem limitados, mas nem por isso, incapazes de fazer crescer o novo, semearam sempre, não para o presente, mas para o que a-divir, com a certeza de um vidente de searas do futuro.

Rodrigo Costa

Pré-noviço / Província do Rio
Fonte: www.provinciadorio.org.br




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

APRESENTAÇÃO DE NOSSA SENHORA - 21 DE NOVEMBRO




Hoje é o dia litúrgico da Apresentação de Nossa Senhora no templo. A festa decorre da devoção popular e se baseia na narrativa do Protoevangelho de Tiago, um "texto apócrifo", isto é, "não inspirado".  Serve para recontava consagração de Maria ao Senho e ao seu serviço.  Maria apresentada ao templo, desde menina, prefigura o desenrolar de toda a sua existência, dedicada a Deus Pai, pelo Cristo, no Espírito Santo de amor.



Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra

terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESTAÇÕES EXISTENCIAIS



Estações existenciais


A experiência do tempo define, em muito, as pelejas do caminho. Marcar os dias somente com as horas que passam, não alimenta o coração com esperança. Fardo pesado, assim sendo. Vida humana sobrevive é da graça. Daquele tempo sem registro definido, incalculável. Coisa parecida com eternidade, com o que não morre no fundo da gente. Como sacrário, em penumbras profundas, a alma inspira. Ora sossegada, agradece; ora, aflita, entristece. De alegrias e dores, cresce em raízes de memória sempre vivaz. Lago, de águas mansas e agitadas, a vida é cíclica, companheiro; diversa mesmo! Seu grande segredo? Movimento. Então, sem essa de querer tudo num passo de mágica. É preciso andar e, no caminho, dar tempo ao tempo, em estações diversas.

Cuidado, de verdade! Armadilhas não faltam. Em dias atuais, elas habitam tantos excessos. Que volúpia em possuir tudo em instantes pequenos, ou em protelar as coisas sem responsabilidade. Sem ritmos e ritos, o caminho fica curto. Seria inconveniente manter, no imaginário, ilusões de plenitude, de um tempo sempre cheio. Quantas promessas de heroísmos, de ganhadores de uma vez só! Gente nasceu para buscar, sonhar, projetar, aceitar demoras e, humildemente, esvaziar-se. Caso não se cuide, a raça humana se transformará em objeto de mercado. Vendendo e comprando desejos. E aí, você sabe, muitos ganharão com fonte tão preciosa. Outros andarão por trilhas amargas. Há que se ter coragem nessas travessias e, nas perdas e ganhos, mergulhar a existência em sentidos mais profundas. Sem ânsias de chegada rápida, afinal, hoje é graça com saudades de ontem e vontade de amanhã.

Lembre-se, constantemente, que homem não é máquina. Doloroso seria tentar manipular, depois do corpo, o espírito. Nas lucrativas tentativas de mapear dores e alegrias, há quem ganhe, vendendo promessas fáceis de felicidade. Ah! O grão de trigo, mencionado por Jesus, exige metamorfose. Caso não aceite a transformação lenta, não ressurgirá em broto. Ponha, então, um pouco de sabedoria em seu viver. Para ser sábio, é preciso ser amigo do céu, irmão dos irmãos, sem olhar o mundo com olhos vorazes. Como diz Guimarães Rosa: “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.
Superior Provincial

sábado, 2 de novembro de 2013

FIÉIS DEFUNTOS - 2 DE NOVEMBRO



Hoje é dia da comemoração de todos os fiéis defuntos.  As almas  dos fiéis, que estão no purgatório, são santas porque herdeiras da glória do reino dos céus, conquistadas por Cristo, mas estão ainda em situação de purificação que as privam da visão beatífica de Deus, como pena devida ao pecado.  Por isso dizemos que elas são  a "Igreja padecente".

 Nós podemos, no entanto, contribuir com as almas por meio do mistério da Comunhão dos Santos, oferecendo-lhes o sacrifício da missa ou lucrando a Indulgência Plenária, como prescreve a Igreja, de 1 a 8 de novembro, visitando o cemitério e orando pelos defuntos, e nas intenções do Papa, tendo confessado e feito a comunhão eucarística.


Lucra-se, também, no dia de hoje, a Indulgência Plenária para os defuntos, ao visitar uma igreja e rezar o Pai-Nosso, o Credo, uma oração na intenção do Papa,  tendo também se confessado e feito a Comunhão Eucarística.


Unidos em Cristo, vivos ou defuntos, aguardamos na esperança das promessa de Jesus: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. vou para preparar-vos um lugar.



Fonte: " Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TODOS OS SANTOS - 1 DE NOVEMBRO


Hoje é dia de Todos os Santos.  Em única solenidade se celebra a Igreja Triunfante conhecida como "Jerusalém celeste".  São os santos canonizados ou não, conhecidos e desconhecidos; enfim, todos os que estão na gória eterna da visão de Deus.  A solenidade é um convite a buscarmos a santidade e um ato de esperança comum, pois envolve a Igreja inteira:  esperança na felicidade eterna, prometida e oferecida por Jesus, desde o sacrifício de amor na Cruz.

O Apocalipse aponta para a grande multidão  que ninguém pode contar, de todas as raças, tribos e povos e línguas, diante do Cordeiro,  que é o Cristo vitorioso.  É a multidão dos eleitos, salvos pela morte do Cordeiro Imolado, que canta alegremente a vitória da graça.

Os santos e as santas de Deus são modelo de vida cristã no seguimento de Jesus.  Também eles são nossos amigos e intercessores.  

Hoje e sempre, Deus é admirável em todos os seus santos!


Fonte: "Nossos santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, ed. Casa da Palavra