domingo, 22 de fevereiro de 2015

CÁTEDRA DE SÃO PEDRO - 22 DE FEVEREIRO


Hoje é dia da Cátedra de São Pedro, apóstolo. A cátedra é o símbolo da autoridade e do ensinamento do bispo. Do termo deriva a palavra Catedral, Igreja-mãe da Diocese, porque nela está a sede ou cadeira permanente do bispo, na condição de mestre da fé para seu rebanho.

A Cátedra de São Pedro indica o reconhecimento de sua autoridade sobre toda a Igreja, inclusive sobre os demais apóstolos, todos entregues ao pastoreio petrino pelo próprio Jesus. A investidura foi-lhe conferida ao dizer-lhe: "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não poderão prevalecer contra ela. A ti darei também as chaves do Reino dos céus e tudo o que ligares na Terra será ligado nos céus e tudo o que desligares na Terra será desligado nos céus."
O primado de ensino e de governo foi confirmado pelo Ressuscitado, ao lhe dizer três vezes: "Apascenta os meus cordeiros, conduz minhas ovelhas!"

Pedro com seu martírio, em Roma, sedimentou a Igreja na capital do Império. Sobre seu túmulo, os católicos ergueram a Basílica do Vaticano e a residência do Papa.

Festejar a Cátedra de Pedro significa reconhecer na pessoa e no ministério do Papa o sucessor do apóstolo Pedro. Por isso a Igreja Católica só se entende em comunhão efetiva e afetiva com o Papa, do qual recebe o ensinamento e a confirmação da fé. Onde está Pedro está a Igreja!


Fonte: "Nossos Santos de ada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

CIDADE DO VATICANO - HÁ 86 ANOS NASCIA O ESTADO

 
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 11-02-2015, Gaudium Press) - No dia 11 de fevereiro comemora-se o nascimento do Estado da Cidade do Vaticano, depois da assinatura do "Tratado de Latrão", em 1929.
São três os documentos que constituem o Tratado que foi Ratificado em junho do mesmo ano:Flag_of_the_Vatican_City.svg.png
reconhecimento total da soberania da Santa Sé, no estado do Vaticano; uma concordata, regulando a posição da religião católica no Estado; uma convenção financeira, acordando a liquidação definitiva das reivindicações da Santa Sé por suas perdas de propriedade territoriais ou Estados Pontifícios.
História
Em 756, Pepino o Breve, rei dos francos, deu ao Papa um grande território no centro da península Itálica. A existência destes Estados Pontifícios terminou quando, em 1870, as tropas do rei Vítor Emanuel II entraram em Roma e incorporaram tais territórios no Reino de Itália.
No entanto, em compensação, Vítor Emanuel II ofereceu ao Papa Pio IX, em 13 de março de 1871, uma indenização e a promessa de mantê-lo como Chefe do Estado do Vaticano, em um bairro de Roma, onde se encontrava a sede da Igreja. Porém, inicialmente, o Papa recusou a proposta do governo italiano e se constitui prisioneiro do poder leigo, dando, assim, início à Questão Romana.
Posteriormente, a Igreja aceitou as condições a ela impostas em 11 de fevereiro de 1929, por meio do Tratado de Latrão, assinado por Benito Mussolini, então chefe do Governo italiano, e o cardeal Pietro Gasparri, Secretário de Estado da Santa Sé.
Este tratado formalizou a existência do Estado da Cidade do Vaticano, um Estado soberano, neutro e inviolável, sob a autoridade do Papa, e os privilégios de extraterritorialidade da Residência papal de Castelgandolfo e das três basílicas romanas: São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora dos Muros.
Por sua vez, a Santa Sé renunciou aos territórios, que possuía desde a Idade Média, e reconheceu Roma como capital da Itália.
O acordo garantiu ainda ao Vaticano uma indenização financeira pelas perdas territoriais, durante o movimento de unificação da Itália; estabeleceu normas para as relações entre a Santa Sé e o Reino de Itália; reconheceu oVatican_City_CoA.svg.pngcatolicismo como religião oficial do país; instituiu o ensino confessional obrigatório nas escolas italianas; conferiu efeitos civis ao casamento religioso e aboliu o divórcio; proibiu a admissão em cargos públicos dos sacerdotes que abandonassem a batina e concedeu numerosas vantagens ao clero.
O Tratado de Latrão foi incorporado. Em 1947, à Constituição italiana, com a condição de que o Papa jurasse neutralidade eterna, em termos políticos. O Papa poderia atuar como mediador em assuntos internacionais, apenas quando fosse solicitado.
Em fevereiro de 1984, uma concordata firmada entre a Santa Sé e o governo italiano modificou alguns termos do Tratado de Latrão.

O Vaticano permaneceu como estado soberano, governado pelo Papa e com sede em Roma.




TE:Fonte: Conteúdo publicado emgaudiumpress.org, no linkhttp://www.gaudiumpress.org/content/67152#ixzz3SDp1sT9j
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

NOSSA SENHORA DE LOURDES - 11 DE FEVEREIRO


Hoje é dia de Nossa Senhora de Lourdes. No dia 11 de fevereiro de 1858, Bernadete Soubirous (1844-1879), menina humilde com apenas 14 anos, vai recolher  lenha com sua irmã e uma amiga perto da gruta em Massabielle.

Ouvindo um ruído radiante entre as árvores, levantou os olhos. Viu uma Senhora de rosto resplandescente, vestida de branco com uma faixa azul, que a saudava inclinando a cabeça. Imediatamente ajoelhou-se e tirando o rosário do bolso, começou a recitá-lo. 

A Senhora tomou o rosário na mão e ficou passando as contas entre os dedos, sem mover os lábios. Não lhe disse nada, mas ao final das cinco dezenas do Terço lhe sorriu e desapareceu. A menina revelou o fato aos pais, que proibiram o retorno à gruta. A mãe se aconselhou com o Padre Pomian, que não lhe deu atenção.

No dia 18 de fevereiro, a Senhora apareceu e sorriu para Bernadete quando esta aspergiu com água benta, em direção à rocha. Falou-lhe "Quer ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não lhe prometo felicidade neste mundo, mas no outro."

No dia 21 de fevereiro, disse: "Você vai pedir a Deus pelos pecadores." No dia 25, ordenou: "vá e beba da fonte e lave-se nela!" Bernadete, cavando a terra, viu a água que jorrava, mas cheia de lama. Entretanto, depois de uma semana, a fonte lançou 121 mil litros d'água cristalina, como ocorre até hoje.  No dia 25 de março, a Senhora reapareceu e pediu para Bernadete se aproximar. Esta lhe disse:"Podes, Senhora, dizer-me, por favor, quem és?" A aparição sorriu e não lhe deu resposta. Bernadete indagou mais duas vezes. Então, a Senhora, juntando as mãos sobre o peito e erguendo os olhos, respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição." E acrescentou: Eu quero uma capela construída aqui." A Senhora sorriu novamente e sem palavras se afastou.

Maria Santíssima quis confirmar, por meio de uma menina pobre e que mal sabia ler e escrever, o dogma proclamado pelo Papa Pio IX. O sorriso da Virgem de Lourdes é uma Bênção. Seu sorriso de benevolência, de serenidade e de paz sustenta o peso dos nossos fardos e enxuga os olhos dos que choram. 


Fonte: " Nossos Santos de cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

domingo, 1 de fevereiro de 2015

LEGIÃO DE MARIA - A ORAÇÃO DOS CINCO DEDOS


O polegar é o que fica mais próximo de nós.  Assim, comece rezando pelas pessoas que ficam mais próximas. Elas são mais próximas. Elas são mais fáceis de lembrarmos. Ore pelos seus entes queridos: cônjuge, filhos, pais, irmãos, parentes e amigos.

O dedo seguinte é o indicador. Reze por aqueles que ensinam, instruem e curam. Isto inclui os professores, médicos e sacerdotes (pelo papa e pelos bispos). Eles necessitam de apoio e sabedoria para indicar a direção certa para os outros. Mantendo-os em suas orações.

O próximo dedo é o mais alto. Ele lembra nossos líderes. Reze pelo presidente, governador, prefeito e demais autoridades.  Essa gente dirige a nação e precisa da direção de Deus. Lembre-se que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.

O quarto é o anelar. Para surpresa de muitos, este é o nosso dedo mais fraco, como pode atestar qualquer professor de piano. Ele deve nos lembrar de rezar pelos que são fracos, que estão em aflição ou dor. Essas pessoas precisam de nossa oração permanente.

O quinto e último é o dedinho mínimo, o menor de todos. É dessa forma que devemos nos colocar diante de Deus. O mindinho deve nos lembrar de rezar por nós mesmos. Após ter rezado pelos outros quatro grupos, nossas próprias necessidades terão sido colocadas na perspectiva correta e seremos capazes de rezar por nós de forma mais eficaz. Amém!

Sempre que olhar para sua mão, portanto, lembre-se de rezar.

Papa Francisco

Fonte: "Almanaque São Geraldo"  2015