sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de maio – Visitação de Nossa Senhora


Hoje é dia da Visitação de Nossa Senhora.  A Igreja encerra o mês de maio, dedicado à devoção mariana, com a festa da Visitação de Maria a sua prima Santa Isabel, episódio narrado pelo evangelista São Lucas.

Maria pôs-se a caminho para uma cidade de Judá.  Entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel, que repleta do Espírito Santo, exclamou com um grande grito: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre.  E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor? Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da tua saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.”

Isabel, com essas palavras inspiradas pelo Espírito Santo, reconhece que Maria é a arca da nova aliança, pois traz consigo, para nós, o Salvador que se fez homem.
Abramos a aporta de nosso ser e de nosso lar, à semelhança de Isabel, para acolher os ilustres visitantes: Jesus, que nos vem com sua mãe. 

A alegria no Espírito Santo é o fruto abençoado da Visitação.


Fonte: “Nossos Santos de cada dia”, Dom Edson de Castro Homem 
              (Diretor Espiritual Senatus – RJ)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

CORPUS CHRISTI



A Festa de “Corpus Christi” é a celebração em que solenemente a Igreja comemora o Santíssimo Sacramento da Eucaristia; sendo o único dia do ano que o Santíssimo Sacramento sai em procissão às nossas ruas. Nesta festa os fiéis agradecem e louvam a Deus pelo inestimável dom da Eucaristia, na qual o próprio Senhor se faz presente como alimento e remédio de nossa alma. A Eucaristia é fonte e centro de toda a vida cristã. Nela está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, o próprio Cristo.

A Festa de Corpus Christi  surgiu no séc. XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258) que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra da Sagrada Eucaristia. 
Aconteceu que quando o padre Pedro de Praga, da Boêmia, celebrou uma Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, Itália, ocorreu um milagre eucarístico: da hóstia consagrada começaram a cair gotas de sangue sobre o corporal após a consagração. Dizem  que isto ocorreu porque o padre teria duvidado da presença real de Cristo na Eucaristia.

O Papa Urbano IV (1262-1264), que residia em Orvieto, cidade próxima de Bolsena, onde vivia S. Tomás de Aquino, ordenou ao Bispo Giacomo que levasse as relíquias de Bolsena a Orvieto. Isso foi feito em procissão. Quando o Papa encontrou a Procissão na entrada de Orvieto, pronunciou diante da relíquia eucarística as palavras: “Corpus Christi”.

Em 11/08/1264 o Papa aprovou a Bula “Transiturus de mundo”, onde  prescreveu que na 5ª feira após a oitava de Pentecostes, fosse oficialmente celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Papa para compor o Ofício da celebração. O Papa era um arcediago de Liège e havia conhecido a Beata Cornilon e havia percebido  a luz sobrenatural  que a iluminava e a sinceridade de seus apelos.
Em 1290 foi construída a belíssima Catedral de Orvieto, em pedras pretas e brancas,  chamada de  “Lírio das Catedrais”. Antes disso, em 1247, realizou-se a primeira procissão eucarística pelas ruas de Liège, como festa diocesana, tornando-se depois uma festa litúrgica celebrada em toda a Bélgica, e depois, então, em todo o mundo no séc. XIV, quando o Papa Clemente V confirmou a Bula de Urbano IV, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial.

Em 1317, o Papa João XXII publicou na Constituição Clementina o dever de se levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. A partir da oficialização, a Festa de Corpus Christi passou a ser celebrada todos os anos na primeira quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

Todo católico deve participar dessa Procissão por ser a mais importante de todas que acontecem durante o ano, pois é a única onde o próprio Senhor sai às ruas para abençoar as pessoas, as famílias e a cidade. Em muitos lugares criou-se o belo costume de enfeitar as casas com oratórios e flores e as ruas com tapetes ornamentados, tudo em honra do Senhor que vem visitar o seu povo.

Começaram assim as grandes procissões eucarísticas, as adorações solenes, a Bênção  com o Santíssimo  no ostensório por entre  cânticos. Surgiram também os Congressos Eucarísticos, as Quarenta Horas de Adoração e inúmeras outras homenagens a Jesus na Eucaristia. Muitos se converteram e todo o mundo católico.

Prof. Felipe Aquino 


domingo, 26 de maio de 2013

PAPA FRANCISCO: SEJAMOS FACILITADORES DA FÉ


Na missa do dia 25 de maio de 2013, na Capela da Casa de Santa Marta, o Papa Francisco refletiu na sua homilia,  “sobre a abertura e disponibilidade que devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto facilitadores da fé.” No Evangelho,- livro de Marcos 10,13-16, chama a atenção dos discípulos quando afastam as crianças levadas para o Senhor as abençoar. Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. O Santo Padre contou uma pequena história:

“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade: a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”

O Papa citou depois o episódio do cego de Jericó que gritava por Jesus. E as pessoas não queriam que ele gritasse, pois. seu comportamento contrariava as normas. Recordou sobre o acolhimento frio e quase mecânico, sem alegria diante de um irmão de fé.
O Santo Padre ao terminar deu outro exemplo:

“Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”


quinta-feira, 23 de maio de 2013

NOSSA SENHORA AUXILIADORA



No dia 24 de maio saudamos Nossa Senhora Auxiliadora, mãe atenta e presente, em tudo e a todos intercedendo,  auxiliando seus amados filhos!

Em uma de suas aparições consta que diante da paralisia da Europa cristã, o Papa Pio V organizou uma esquadra para lutar contra a ameaça de invasão mulçumana e invocou o auxílio de Nossa Senhora nesta batalha.  No ano de 1571, o Santo Padre agradecido pela vitória alcançada, acrescentou a invocação de Auxiliadora dos Cristãos à ladainha lauretana.

Entretanto a festa foi instituída em 1816 por Pio VII, após a intercessão poderosa de Maria Santíssima.   

O Papa havia  excomungado Napoleão I pela sua sede de dominação, inclusive dos bens Igreja Católica, e, em retaliação, o imperador francês mandou prender o Sumo Pontífice, que impulsionado pela vigorosa fé, recorreu à intercessão da Virgem Mãe na certeza da vitória.  E fez a promessa de coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona, assim que fosse liberto do cativeiro, o que de fato aconteceu.
O Papa ficou preso durante cinco anos.  Napoleão cedeu à pressão popular e soltou o Papa, que retornou a Savona.  No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma. Napoleão sem poder e sem escolha foi obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o pontífice.  Num gesto de agradecimento o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, no dia de sua triunfal entrada em Roma.

A força que nasce e fecunda a  fé é difícil de mensurar, delimitá-la  em  padrões de medida mais difícil ainda.  Ter  a fé alimentada por testemunhos torna-se um agradável sabor, que nutre valorosamente a caminhada cristã católica.

Digamos com fé e devoção:

- Nossa Senhora Auxiliadora rogai por nós!


Maria Eulália Mello


sábado, 18 de maio de 2013

LEGIÃO DE MARIA - SEJAMOS COMUNICADORES DA GRAÇA DE DEUS




O anúncio do Anjo Gabriel à Maria pôs fim ao silêncio que pairava sobre o
Povo de Israel. De fato, as Escrituras narram que já não havia profecia e as pessoas
pensavam que Deus havia se emudecido, por indignação, ao ver a realidade corrompida
da sociedade. No tempo oportuno, porém, a Palavra Eterna está pronta para se encarnar
e permanecer com o ser humano para sempre, pois ela é o Emanuel. Diante do “sim” de
Maria ao projeto do Pai, o Espírito Santo lhe comunica o Verbo Divino, que no seio da
Jovem de Nazaré se formará o Corpo de Cristo.

Hoje nosso Deus continua comunicando o seu amor através de você! Assim,

como em Israel, nas vésperas do nascimento de Jesus, também em nosso meio,
encontramos silêncio, solidão, conversas truncadas, maledicência e muita esterilidade,
ou seja, as pessoas não usam de sua criatividade para promover a prosperidade dos
povos. Para romper com estas situações precisamos dizer sim ao plano de amor do Pai.

Maria Santíssima nos ensina a gerar a palavra de Deus e quando se houve

a sua voz nos evangelhos ficamos admirados. De seus lábios brotam palavras que
colocam limites (Lc 2,48), advertem (Jo 2,3) e exorta (Jo 2, 5). Ela primeiramente
deixa amadurecer em seu interior os fatos e, quando tem de se pronunciar, se percebe
que sua fala está plena de unção (Lc 1,41). O mais fascinante ainda é a presença
de Nossa Senhora na vida de Jesus e sua dedicação aos seus discípulos. Por ser tão
amada pelos apóstolos, o evangelista Lucas faz questão de citá-la como pertencente à
primeira comunidade do Ressuscitado, onde reinava os mesmos sentimentos e havia o
compromisso com a oração (At 1,14).

A união das pessoas se dá graças à perseverança no sentimento do amor e na

partilha fraterna da oração, por excelência, que é a Celebração Eucarística. Na missa
comungamos a Palavra de Deus e tomamos do Corpo de Cristo, graças à presença do
Espírito Santo, que nos congrega, fazendo de nós o Corpo Místico de Cristo. Todo esse
movimento se dá em virtude da comunicação que integra os fiéis, unifica a comunidade
e promove o respeito e a concórdia em nossa sociedade, na família e em nossa Paróquia.

Aqui, na Santo Afonso, meu querido irmão e irmã, queremos irradiar a graça

de Deus através da comunicação amorosa, a exemplo de Maria, oferecendo-lhe o que
o próprio Deus nos concedeu em Pentecostes: o seu Espírito e, em Corpus Christi, o
alimento da nossa salvação.

Pe. Luis Carlos de Carvalho Silva, CSsR


Fonte: Jornal "O Redentor" - Maio
de 2013 - Paróquia Santo Afonso-Tijuca, RJ

domingo, 12 de maio de 2013

13 DE MAIO - VIVA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA!!!



Maio, a expressão do mês mariano.  Saudamos a Virgem de Fátima no dia 13 de maio, Mãe de Jesus e nossa Mãe do céu.  

“Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço Vos perdão para os que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.”

O Anjo da Paz deixou esta oração para Lucia, Francisco e Jacinta, quando apareceu às crianças pastoras. A sua aparição veio preparar a visita posterior de Maria Santíssima. 

No dia 13 de maio de 1917, a Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, esteve pela primeira vez com os pastorinhos, pobres, simples e humildes, aqueles que foram designados para testemunhar e nos transmitir a certeza que Maria esteve entre nós.  Suas aparições aconteceram até o mês de outubro, na Cova da Iria, em Portugal.

- “Eu sou a Senhora do Rosário.”

Com esta frase se apresentou e revelou um de seus inúmeros títulos, invocações daquela que é a poderosa intercessora, junto a seu filho Jesus. 

Deixou-nos a revelação do poder da oração do Rosário ou  Terço (parte do Rosário). Um grande auxílio reparador e curador de nossas debilidades espirituais, uma eficaz arma contra os embutes do mal.

Oração evangelizadora, com ela toda a vida de nosso Redentor é meditada.  Maria nos leva ao encontro de Jesus, seu filho e senhor da vida.  A busca deste encontro deve ser o objetivo de todos nós, na certeza que Ele mesmo quer nos encontrar.   Eis a razão e o propósito de Maria para a humanidade.

“quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo”.
(São Luís Maria Grignion de Montfort)

Com o coração inundado de alegria, digamos:

Nossa Senhora de Fátima rogai por nós!


Maria Eulália Mello

sexta-feira, 10 de maio de 2013

DULCÍSSIMA ESPERANÇA



DULCÍSSIMA ESPERANÇA

 Santo Afonso Maria de Ligório

Dulcíssima Esperança, meu belo amor, Maria, tu és a minha alegria, a minha paz és tu.
Quando teu nome eu chamo, e em ti, Maria, eu penso, então um amor imenso 
me rouba o  coração.

 Se algum mau pensamento vem perturbar-me a mente, se esvai 
apenas sente teu nome ressoar.

Nos mares deste mundo, tu és a estrela amiga, que o barco da minha vida
 podes enfim salvar.
Debaixo de teu manto, minha Senhora linda, viver eu quero 
e ainda espero assim morrer.

Porque, se tenho a sorte de ver findar meus dias, amando-te, Maria, terei seguro o céu.

Estende-me teus braços, meu coração te dou, que cheio de tanto amor, serei fiel a ti.

Meu coração, ó Maria, é teu e não mais é meu, aceita e o leva a Deus, 
não mais o quero em mim.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Asas do Espírito, uma força amorosa


Asas do Espírito, uma força amorosa

“No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro e no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta”
(Cecília Meireles)


O mistério do sem fim, coração do homem. Capaz de tamanhas façanhas na amplidão infinita de céu e terra. Ah que se curvar, pelo caminho afora, diante dos encantos mais variados e, muitas vezes, mãos postas, deixar surgir alguma silenciosa prece. Acenos que se interpõem nos horizontes, verdadeiros sinais da paz inquieta dos caminhantes. Uma flor de borboleta pode dar asas ao coração e trazer, de perto ou de longe, inspirações alvissareiras. Humano, de alma vazia, sem sonhos, não consegue alcançar respiro suficiente para cruzar barreiras. Existência amarga daqueles que não sentem o gosto da poesia, da arte, da música boa. Entre tantos estigmas, é possível colher do fundo da gente, como mestra de outros, a sensibilidade sagrada de quem se encanta e por isso louva e cuida dos divinos e graciosos dons. “Olhai os lírios do campo como crescem: não trabalham nem tecem. Entretanto vos digo que nem Salomão, no auge de sua glória, vestiu-se como um deles” (Mt 6, 28-29).  


Sim! Há os que se aperfeiçoam nas ciências capazes de incríveis aparatos técnicos. E o que dizer dos gênios inventores ou descobridores dos mais sutis enigmas naturais? Entretanto, um momento, por favor! O louvor de hoje vai para as cálidas mãos ágeis, para os cansados pés de poeira, para as inquietas mentes que projetam as mais bonitas construções amorosas. Não cuidam de objetos somente, seu moço, mas sim de histórias. São os que insistem, mesmo contra correntes, na construção de cenários solidários. Acolhem vidas,mais que máquinas; promovem almas, mais que aparelhos. Exemplos? Como fio condutor de uma nova consciência humana e cristã, as obras sociais, também as redentoristas, confeccionando um verdadeiro tapete de solidariedade no duro chão dos necessitados. Espalhadas pelas comunidades amparam, incentivam, promovem o que poderia ser apenas silenciado pela violência dos insensíveis. Verdadeiro sopro que desperta os dons; para além de números, vidas. Aliás, estatística tem esse defeito: não mede amor fraterno, graças a Deus!

 Aproveitando a ocasião, um grande aplauso à colorida presença feminina nessas frentes de cuidados humanos. Zelo, sensibilidade, lançando sempre o bom perfume no resgate da dignidade do viver, e até mesmo descobrindo boas oportunidades de inserção afetiva e social. Mães, mulheres, jovens ou adultas, instrumentos do Santo Espírito, arejando a existência endurecida pelos indiferentes. Ganham novas asas as crianças carentes, os jovens sem rumo, os velhos descuidados. Belas asas de borboleta como brotos que largam seu casulo e felizes voam. Que maestria, não é mesmo? Haveria maior recompensa para quem cuida, do que ver uma minúscula criatura sair de sua pequenez e voar? Mais que isolados trabalhos, é bom de ver uma rede fraterna se fortalecendo. E no final do dia poder dormir, ainda que pecador, contagiados pela salvação do amor.

Antes de terminar, um aviso, camarada! Sem essa de pensar que somente pode dar quem já tem muito. Os que mais doam de verdade são aqueles que se descobriram, no chão finito de si mesmos, que sem a graça que distribui os dons, nada poderiam, nem mesmo viveriam. Veja o equilíbrio manso das asas de uma borboleta e tente imitá-la. Certamente não conseguirá. No entanto, irá mais longe ainda se não barrar o sopro do espírito que mora na casa de sua vida. Cuidado, porém, porque Ele é sutil demais para os apressados, para os agitados, pretensiosos, cheios de si. Somente habita a morada dos mansos, dos que guardam no peito o desejo de Deus e o empenho pelo amor fraterno, grandes asas que equilibram as coisas humanas entre seu pequeno planeta e o sem-fim.

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.
Superior Provincial


sexta-feira, 3 de maio de 2013

EM BUSCA DE UMA VIDA NOVA


Em busca de uma vida nova

Todos nós temos problemas a enfrentar. Cada dia um desafio diferente. Mas você não pode mais ficar parado em suas justificativas. Com certeza, você está apto a vencer e encontrar um sentido para sua vida. Diga agora, sem medo algum, como fez Santa Catarina de Sena: “É vontade de Deus e minha também!”.
Una a vontade de Deus a sua vontade. Reaja! Jesus Cristo colocará vida nas áreas mortas de sua existência, para que você possa ser realmente refeito. Chega de consolos e paliativos. Até um filósofo alemão que não era cristão já sabia disso: “Quem tem 'porque' viver pode suportar qualquer 'como' viver” (Nietzsche).
Você tem uma motivação profunda: pense em sua família, em sua casa. Veja como tantos problemas já passaram e você conseguiu superá-los. Reflita sobre as metas que precisam de novo fôlego. Dedique-se mais às pessoas que precisam de você. Não pense que seus sonhos se foram... Proponha trégua e paz àqueles que estão próximos. Enfim, dê agora o primeiro passo para essa mudança: peça a Deus que lhe dê o controle pessoal e o equilíbrio de suas emoções.
Fortaleça sua fé no Deus vivo e ressuscitado e não deixe de pedir a intercessão de Maria. Não se agarre a qualquer “árvore” no “rolo da enchente”. Abandone-se em Deus! Não caia na tentação de achar que este abandono é uma atitude passiva e sem efeitos. Confie em Deus como há muito você não faz. Que Deus o abençoe nesta nova fase!

Monsenhor Jonas Abib
Fonte: arqrio.org

quarta-feira, 1 de maio de 2013

São José - Dia do trabalhador


O doce perfume de Maria, Mãe de Jesus, permeia todos os meses do ano, mas parece que de forma mais intensa no mês de maio, chamado de mês mariano.  Uma referência à forte devoção a Nossa Senhora, que se revelou neste mês, para três crianças pastoras em Portugal, na cidade de Fátima.


No primeiro dia de maio a igreja nos traz a recordação de  São José operário, carpinteiro, trabalhador.  O mesmo José que recebeu Maria, grávida, como esposa, adotou este filho como seu, proporcionou o sustento desta família com o seu labor, ensinou a Jesus um ofício, a ter dignidade e direito a um trabalho.  Esteve sempre ao lado de Maria até o fim de sua vida terrena.

São José, um santo popular da igreja Católica, protetor da igreja, padroeiro dos trabalhadores e protetor das famílias.


É a Igreja que age com sabedoria na escolha das festas dos santos. Que São José ajude a Legião de Maria a continuar os trabalhos dos operários desta messe do Senhor.

Viva São José!


Maria Eulália Mello