Todos nós procuramos um caminho, uma direção a seguir, um sentido para a vida. Porém o que buscamos não é qualquer caminho, mas um que nos leve à realização plena.
Todos querem ter clareza da realidade, saber por onde anda e ter segurança. Não queremos ser iludidos e enganados. Queremos a verdade. “Quem” ou “o que”, pode se dizer como verdade? Quem pode dizer que é à base de toda a esperança?
Instintivamente desejamos vida. Em nosso corpo há uma luta constante por mais vida. Este desejo não é só do corpo, mas de todo nosso ser, pois o que acontece fisicamente é também reflexo de uma busca que nos transcendente, e que não se aquietará enquanto não repousar na fonte da vida.
Para estas buscas profundas, Jesus se apresenta como o único que pode nos realizar: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6). Ele é o único que pode saciar nossa “fome”, nossa “sede”, dar-nos esperança, ser nosso abrigo seguro e dar-nos vida plena.
Mas existem várias propostas que querem nos enganar dizendo ser a resposta para estes anseios, mas que na verdade deseja apenas explorar, aproveitando dessa busca essencial. Por isso é preciso ter cuidado. Só Jesus é o “Caminho a verdade e a vida”. O cristão é aquele que renuncia as outras propostas e coloca no Cristo toda a sua esperança. Porém, vemos que existem pessoas que mesmo estando seguindo o Cristo, ainda não se deram conta de que Jesus é a Verdade de Deus e a fonte da Vida. Isso aconteceu com Filipe que pediu a Jesus que mostrasse o Pai. Filipe não tinha conseguido enxergar que Jesus era o que ele buscava, por isso o Senhor o questiona: “Eu estou convosco há tanto tempo, e entretanto, Filipe, não me conheceste? Aquele que me viu, viu o Pai. Por que dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?” (Jo 14,9).
O que aconteceu com Filipe, pode acontecer conosco: Estar com Jesus e não experimentá-lo, não conhecê-lo. Estar ao lado da fonte e morrer de sede. Para que isso não aconteça, é preciso querer conhecer Jesus. E quem quer conhecer o Cristo profundamente, e poder assim reconhecer nele a verdade de Deus, é preciso envolver-se profundamente. Isto significa não ficar distante. Conhecer Jesus é depositar nele toda a esperança e todos os desejos. O que exige de nós um comprometimento e um envolvimento com a sua vida e seu projeto. Do contrário Jesus continuará sendo um estranho.
Fagner Dalbem Mapa, C.Ss.R.
Fonte: http://www.sabordafe.com/
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