O novo ano civil está começando, mas a Igreja Católica já vive um novo tempo desde antes do Natal. Nossa liturgia tem um calendário próprio, muito significativo, chamado ano litúrgico. Como há muitas regras e preceitos sobre os ritos que a Igreja celebra, vamos, a partir de agora, neste espaço, caminhar juntos para compreendermos a riqueza de nossa liturgia.
O seguimento a Jesus é que dá verdadeiro sentido à vida – e é com essa certeza que podemos afirmar que a liturgia católica, buscando fazer memória da vida, morte e ressurreição do Salvador, se torna caminho para que O encontremos e sigamos ao seu lado.
A celebração eucarística privilegia o encontro do Pai Celeste com seus filhos; destes com Ele, e dos homens entre si, como irmãos que são. Alimentados pela Palavra e pela Eucaristia somos, então, enviados para o mundo, com a missão diária de instaurar o Reino de Deus na terra, tornando mais justo e fraterno os lugares em que nos fazemos presentes – em casa, no trabalho, na escola, na igreja. Diante de tamanha grandeza, dá para entender por que nossa liturgia é tão importante e cheia de regras valiosas ̶ ela tem a intenção de tornar esse encontro ainda mais sagrado.
Desde o primeiro domingo do Advento de Natal, no final de novembro, já estamos vivendo o ano B, que destaca o Evangelho de São Marcos. Depois do Advento, vem o Tempo do Natal, que se estende até a festa do Batismo do Senhor, no segundo domingo de janeiro. Na segunda-feira seguinte ao Batismo, entramos na primeira semana do Tempo Comum, que contém de 33 a 34 semanas e ocupa praticamente a metade do ano, dividido em algumas semanas entre o Natal e a Quaresma e o restante, a parte mais longa, depois de Pentecostes até a festa de Cristo Rei, que marca novamente o fim do ano litúrgico.
Este tempo que começaremos a viver agora, só tem de comum o nome – ele é pra lá de especial. O Tempo Comum nos faz conhecer bem de perto o jeito de ser de nosso Mestre Jesus e nos leva a descobrir em nosso cotidiano o grande mistério do infinito amor de Deus por nós, já que é no dia a dia (e não apenas em dias festivos) que construímos nossa existência e nossa caminhada rumo ao céu.
Sônia Braga
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Achei ótima a narrativa, reafirmou o q/ o pe. disse ontem ao fim da missa.uma das palavras que chama-me muito a atenção é chamar JESUS DE MESTRE. Quado passamos tratá-lo assim as coisas parecem mais claras em nossas vidas.SER CRISTÃO É ANUNCIAR A PALAVRA DE DEUS.
ResponderExcluirAmém Marta Valle!
ResponderExcluirObrigada por seu valioso comentário.
As bênçãos de Jesus em sua vida.