terça-feira, 25 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - 2° ALMOÇO INTEGRAÇÃO


A chuva no domingo,  dia 23 de novembro, não diminuiu  a vontade de participar do almoço feito pela Legião de Maria com o apoio de diversas pastorais e grupos da Paróquia, num feliz trabalho de integração. 




Padre Luis Carlos, nosso pároco, deu-nos a bênção, seguido de um coro saudando Nossa Senhora com músicas marianas, pois o almoço comemorava antecipadamente a festa de N. Sra das Graças, no dia 27. 







Aconteceu também o show de prêmios, que  animou a comunidade e os amigos que prestigiaram o evento, foi uma tarde de confraternização e alegria, por estarem ajudando, também, na Campanha de Climatização da Santo Afonso. 
Chuva de Graças!


Maria Eulália Mello

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - PEREGRINAÇÃO À PENHA 2014

PELA 21ª VEZ LEGIÃO DE MARIA VAI AO SANTUÁRIO DA PENHA

A Legião de Maria pela 21ª edição organizou a caminhada até o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Na manhã de 15 de novembro, os Legionários de todos os cantos do estado se encontraram no Largo da Penha, para participar de Via Sacra, Rosário, e da Missa na Concha Acústica da Igreja.



Esse ano todos os sites de tempo mencionavam a presença de chuva no horário. A noite de véspera não negava essa informação. Mas, para surpresa de todos, a chuva cessou e até o sol discreto apareceu. A missa foi presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro e Assistente Eclesial da Legião de Maria junto a CNBB, Dom Edson de Castro Homem, e contou com os serviços do Diácono Waldecir Ferreira, da Arquidiocese de Niterói. “É para o engrandecimento de todos verem a Legião de Maria perseverando na caminhada. Sentimos que Maria se torna a ícone que nos leva a Jesus. Hoje Nossa Senhora com o título de Penha intercede por todos nós”, rogou o Diácono.




Na homilia Dom Edson destacou a fé. “Precisamos insistir e rogar a Deus e a Maria, sempre com simplicidade, vontade e fé. Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, aquelas crianças mal sabiam rezar a Ave-Maria, mas mostraram muita fé. Dessa forma, precisamos recitar a palavra Ave-Maria, e com essa fé ir adiante e rezar a oração inteira, depois chegar a 10, quem sabe a 50, que é o terço, e por fim, o rosário. Se depois for dormir, pode ter certeza que vai sonhar com os anjos”, revelou.

Dom Edson exaltou a conversa com Deus. “Rezar é importante e faz parte da nossa vida, mas será que quando Jesus voltar vai encontra fé na Terra? Acredito que vai encontrar muita gente boa em oração, espero que entre elas esteja a Legião inteira. Que Nossa Senhora também nos acompanhe nesse momento derradeiro e conclusivo, para que possamos rogar sua intercessão. Que nessa ocasião tenhamos o coração limpo, perdoado a todos, e ninguém com magoa de nós. Que lembremos que a oração pacifica-nos, nos orienta, e nos dar confiança”, destacou Dom Edson.

Ele ainda mostrou a importância da caminhada. “Ao fim da nossa romaria, que rezamos a via-sacra, o rosário e a missa, vamos continuar em oração e agradecer, com certeza Deus estará contente conosco. Nossa Senhora também fica contente, em especial quando falamos muito obrigado por tudo minha Mãe”, concluiu.

No evento se destacou a presença de muitos jovens. “Lindo é ver essa juventude, e especial louvando a Nossa Senhora”, comentou a Presidente do Comitium Mediatrix Leopoldina, Maria das Graças. Ao final Dom Edson falou com exclusividade sobre o positivo que foi o evento. “Esse ano, como todos, se fez uma bela romaria ao santuário, se percebeu piedade e devoção nessa participação”, acrescentou Dom Edson.

Hélio Euclides
Assessor de Comunicação

Legião de Maria/RJ

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - JESUS NÃO NOS PEDE PARA CONSERVAR A SUA GRAÇA EM UM COFRE!



No Angelus, o Papa reflete sobre a parábola dos Talentos

Apresentamos as palavras do Papa Francisco pronunciadas antes de rezar a oração mariana do Angelus neste domingo, 16 de novembro, na Praça de São Pedro. 

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,
O Evangelho deste domingo é a parábola dos talentos, tirada de São Mateus (25, 14-30). Conta sobre um homem que, antes de partir para uma viagem, convoca os servos e confia a eles o seu patrimônio em talentos, moedas antigas de grande valor. Aquele patrão confia ao primeiro servo cinco talentos, ao segundo dois, ao terceiro um. Durante a ausência do patrão, os três servos devem fazer frutificar este patrimônio. O primeiro e o segundo servos dobram, cada um, o capital de partida; o terceiro, em vez disso, por medo de perder tudo, enterra o talento recebido em um buraco. No retorno do patrão, os dois primeiros recebem o louvor e a recompensa, enquanto o terceiro, que restitui somente a moeda recebida, é repreendido e punido.

É claro o significado disso. O homem da parábola representa Jesus, os servos somos nós e os talentos são o patrimônio que o Senhor confia a nós. Qual é o patrimônio? A sua Palavra, a Eucaristia, a fé no Pai celeste, o seu perdão… em resumo, tantas coisas, os seus bens mais preciosos. Este é o patrimônio que Ele nos confia. Não somente para ser protegido, mas para crescer! Enquanto no uso comum o termo “talento” indica uma qualidade individual – por exemplo talento na música, no esporte, etc., na parábola os talentos representam os bens dos Senhor, que Ele nos confia para que o façamos dar frutos. O buraco cavado no terreno pelo “servo mau e preguiçoso” (v. 26) indica o medo do risco que bloqueia a criatividade e a fecundidade do amor. Porque o medo dos riscos do amor nos bloqueia. Jesus não nos pede para conservar a sua graça em um cofre! Jesus não nos pede isso, mas quer que a usemos em benefício dos outros. Todos os bens que nós recebemos são para dá-los aos outros, e assim crescem. É como se nos dissesse: “Aqui está a minha misericórdia, a minha ternura, o meu perdão: peguem-no e façam largo uso”. E nós, o que fazemos?  Quem ‘contagiamos’ com a nossa fé? Quantas pessoas encorajamos com a nossa esperança? Quanto amor partilhamos com o nosso próximo? São perguntas que nos farão bem. Qualquer ambiente, mesmo o mais distante e impraticável, pode se tornar lugar onde fazer frutificar os talentos. Não há situações ou lugares incompatíveis com a presença e o testemunho cristão. O testemunho que Jesus nos pede não é fechado, é aberto, depende de nós.

Esta parábola nos exorta a não esconder a nossa fé e a nossa pertença a Cristo, a não enterrar a Palavra do Evangelho, mas a fazê-la circular na nossa vida, nas relações, nas situações concretas, como força que coloca em crise, que purifica, que renova. Assim também o perdão, que o Senhor nos dá especialmente no Sacramento da Reconciliação: não o tenhamos fechado em nós mesmos, mas deixemos que desencadeie a sua força, que faça cair muros que o nosso egoísmo levantou, que nos faça dar o primeiro passo nas relações bloqueadas, retomar o diálogo onde não há mais comunicação… E por aí vai. Fazer com que estes talentos, estes presentes, estes dons que o Senhor nos deu sejam para os outros, cresçam, deem frutos, com o nosso testemunho.
Acredito que hoje será um belo gesto que cada um de vocês peguem o Evangelho em casa, o Evangelho de São Mateus, capítulo 25, versículos de 14 a 30, Mateus 25, 14-30, e leiam isto, e meditem um pouco: “os talentos, as riquezas, tudo aquilo que Deus me deu de espiritual, de bondade, a Palavra de Deus, como faço com que cresçam nos outros? Ou somente os protejo em um cofre?”.

E também o Senhor não dá a todos as mesmas coisas e no mesmo modo: conhece cada um de nós pessoalmente e nos confia aquilo que é certo para nós; mas em todos, em todos há algo de igual: a mesma, imensa confiança. Deus confia em nós, Deus tem esperança em nós! E isto é o mesmo para todos. Não o desiludamos! Não nos deixemos enganar pelo medo, mas vamos retribuir confiança com confiança! A Virgem Maria encarna esta atitude no modo mais belo e mais pleno. Ela recebeu e acolheu o dom mais sublime, Jesus em pessoa, e à sua volta O ofereceu à humanidade com coração generoso. A ela peçamos para nos ajudar a sermos “servos bons e fiéis” para participar “da alegria do nosso Senhor”.

Fonte: ROMA, 16 de Novembro de 2014 (Zenit.org

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - TESTEMUNHO DE VIDA!

TIA ISA, DISCÍPULA DA PAZ E DO AMOR

 
Isa Marques Braga nasceu em 24 de maio de 1940. Ela trabalha como babá desde os 14 anos. Você está reclamando da sua vida? Então leia este depoimento e aprenda a viver.
Não conheci ninguém da minha família, fui criada na Fundação Romão Duarte... Não tenho raiva da minha mãe porque não a conheci, ela deve ter tido os seus impedimentos... Na Fundação, fui muito feliz. Brincava de boneca, de ‘amarelinha’ e de outras coisas; adorava comer laranja. Ajudava a limpar o refeitório, cortava as franjas das minhas amigas, fazia tranças, penteados. Éramos muito felizes. A comida não era tão boa, então eu comia dois pães de manhã. Um dia, a mãe da minha melhor amiga, Maria de Jesus, veio buscá-la, mas eu, como não tinha mãe, fiquei.
“Fiz a minha Primeira Eucaristia na Fundação, aprendi a ler e a escrever lá, as freiras eram boas pra mim. Saí da Fundação com 10 anos e fui morar em uma casa, onde estou até hoje.
“Moro atualmente com a minha irmã de criação, filha da senhora que me criou, e agora oriento os outros empregados. No início era apenas babá, ajudava com as crianças, brincava de boneca etc.. Mas o tempo foi passando, e eu aprendi a cozinhar e passei a ajudar a cuidar dos filhos da minha irmã de criação. Amo esses meninos como meus netos. O Antonio Pedro tem 39 anos; o João Tiago, 36 e o Paulo Rafael, 27. Sei que eles me amam muito também.
“Hoje pratico Tai chi chuan, olha como consigo chegar até o chão.
“Estou na Santo Afonso há uns 40 anos. No início frequentava outra igreja, mas, depois das missas eu corria pra cá. Não existe paróquia mais animada que a Santo Afonso...
“Na Santo Afonso, eu servi na Pastoral das Domésticas, onde fui quatro vezes coordenadora. Atualmente, sirvo na Pastoral da Família, na Legião de Maria*, no Coral Santa Zita (santa que é protetora das empregadas domésticas). Quando eu fiz 50 anos a Pastoral Familiar fez uma missa linda e o Coral dos Casais cantou só pra mim.
“Meus santos de devoção são Santo Afonso e Nossa Senhora Aparecida.
“Uma coisa levo comigo, não gosto de briga, não vivo resmungando. Nasci pra fazer o bem e para ajudar as outras pessoas. Também, se eu ficar de cara amarrada, ninguém vai gostar de mim. Assim que aprendi a viver”.
Tia Isa, um grande exemplo de vida para todos nós.
Letícia Brasiliense
* Isa é legionária ativa do Praesidium Causa de Nossa Alegria

Fonte: Jornal O REDENTOR, novembro de 2014 - Paróquia Santo Afonso

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

LEGÃO DE MARIA - AMIGOS DE JESUS!



Sem relação cotidiana, esmerada, com o Senhor da vida, nenhuma experiência cristã sobrevive, ainda mais em tempos de tantas interpelações. Amizade aprofundada, feito gente que se doa continuamente. Ele do Céu, fonte viva; da terra, seus discípulos, sempre aprendizes. Relação diferenciada, dialogal. Não pode Jesus ser apenas extensão das emoções pessoais. Outro que interpela, provoca, faz andar. Às vezes consola; em outros momentos, inquieta, na luta contínua pela construção de seu Reino. Senhor, somente Ele; seres humanos, são criaturas. Infelizmente, quantas fragilidades em variadas formas espirituais que rondam mundo afora. Muitas delas, apenas baseadas em caricaturas de Jesus Cristo. Ou seja, recortam-se pequenas partes do Evangelho, as que mais agradam, que são convenientes, sem disposição para segui-Lo em sua globalidade. Jesus Cristo, parceiro de fé, é pessoa de história inesgotável, dom inaugural do Pai. Na terra, abriu caminhos de fraternidade, sendo Ele mesmo o amor; do céu, aprofunda o sentido da existência do cristão, com o mistério da Ressurreição. Veja, pois, o quanto é necessário cuidar de tão grande relação para que não aconteça certa anemia espiritual.

Cuidado, isso mesmo! Começa pela atenção diária aos apelos que Ele faz ao sacrário de cada consciência. A iniciativa? É d´Ele o primeiro passo. Por isso, a urgência do silêncio oracional. Horas boas para apreciar a companhia de um amigo tão nobre, que sempre bate em portas cordiais. Esvaziando a alma dos excessos, sobrará mais espaço para um encontro amoroso com o próprio amor. Vencendo medos, barreiras tantas, a oração será chave que abre o mais íntimo de cada um diante do Redentor. Rezar nem sempre é curtir sentimentos bons ou repetir palavras. Muitas vezes é apenas deixar Cristo conduzir-nos, na força do Espírito, ao encontro dos acenos de Deus. É estar com Ele em colóquios libertadores. Ali­ás, quem nunca derramou lágri­mas, num mergulho sincero em sua condição limitada, frágil, sem fuga, certamente não experimentou o consolo divino dizendo, coragem! Cuidemos, então, da oração como se cuida daquela repartição mais sagrada que gostamos de frequen­tar em todos os momentos. De fato, como entender a Bíblica, alimento principal, sem escutá-la com aten­ção? Ou como compreender a von­tade de Deus se apenas escutamos a própria vontade?

Sinceridade, para purificar ar­madilhas como a do auto-engano, é outro ponto importante. Uma es­pécie de termômetro corajoso que nos impulsiona a nos apresentar ao Senhor do jeito que somos. Com as bagagens belas, mas também com as sombras. A realidade, para além do intimismo, deve participar ativa­mente da amizade com Jesus Cris­to. É triste encontrar pessoas tão piedosas, todavia alienadas. Não conseguem perceber nada para além de suas convicções, mergu­lhadas em posturas de fé superfi­ciais e perigosas. Não se esqueça, irmão de fé, daquela história do bom samaritano. Ela é real! Deus faz um caminho de total entrega para en­carnar-se em nossa frágil existência, movimento que tem sua plena rea­lização na kênosis de Cristo. Será que ainda vamos continuar buscan­do-O somente no céu de nossas fantasias? Ah, como é urgente a mística do cotidiano fraterno. Uma amizade sadia com Cristo indispen­savelmente nos faz ser mais amigos uns dos outros; mais sensíveis com o planeta; mais encantados com o universo. Mística não é coisa pra quem gosta de morar nas nuvens. É jeito bom dos que sabem que o Deus de Jesus Cristo mora mesmo é na história, aceitando participar, com a vida, da misteriosa aventura do amor encarnado.

Pe. Vicente Ferreira, C.Ss.R.
Superior Provincial





domingo, 9 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - FESTA DA IGREJA-MÃE, 9 DE NOVEMBRO


Hoje também ocorre a festa da  Dedicação da Arquibasílica do Santíssimo Salvador, mais conhecida como Basílica de São João de Latrão, considerada mãe e cabeça de todas as igrejas da cidade e do mundo, pois é a Catedral de Roma. Nela está a Cátedra permanente do Papa. É a mais antiga, em dignidade, do que a  própria Basílica de São Pedro, no Vaticano.

A festa nos lembra que o verdadeiro templo é constituído pela assembleia viva dos filhos de Deus, reunidos em Cristo pela ação do Espírito Santo.


Fonte: "Nossos Santos de Cada Dia", Dom Edson de Castro Homem, Ed. Casa da Palavra

terça-feira, 4 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - "RENDEI GRAÇAS AO SENHOR!"



Estimado(a) irmão(ã), em todos os tempos precisamos reconhecer as graças de Deus em nossa vida. Novembro caracteriza-se, liturgicamente, pela coroação de Jesus como Rei do Universo. Essa festa tem muito a nos dizer, pois engloba realidades que estão em nosso mundo interior e situações com as quais lidamos diariamente.
O mês é inaugurado com o dia de Todos os Santos, quando nós, que também somos chamados à santidade, festejamos todas as pessoas que passaram pelo mundo e se santificaram. Deus conhece profundamente o ser humano, nós às vezes nem nos conhecemos direito, quanto mais aos outros. A Igreja reservou esse dia para homenagear todos aqueles que chegaram à maturidade na fé, depois de terem conseguido se reconciliar amorosamente com quem tiveram a oportunidade de conviver na terra.
A celebração de Finados coloca em questão a forma com que lidamos com a morte. Em nossa sociedade, por exemplo, onde tantos morrem por falta de atendimento médico ou por acidentes em rodovias, a morte do indivíduo vira estatística. Em meio às guerras de tráfico ou ingestão de drogas, a morte parece banal. Nesse sentido, os pesadelos da infância sobre a morte viraram realidade. Entretanto, se entendermos o mistério da morte como travessia para a plenitude, aí sim poderemos vê-la com serenidade. Trata-se da total pacificação, liberdade plena, gozo eterno, diante do olhar amoroso do Criador.
O salmista canta: “Que poderei retribuir ao Senhor, por tudo aquilo que ele me fez”. Na festa de Ação de Graças, comemorada no dia 20, o mesmo dia da Consciência Negra, somos lembrados que tudo o que recebemos e temos vem de Deus. É hora de agradecer e rendar graças àquele que nos deu um mundo maravilhoso para a gente administrar e desfrutar. Quando digo “a gente” me refiro a todo ser humano. Cada vez mais é preciso tomar consciência de que, para além das diferenças físicas, somos iguais, filhos do mesmo Pai.
Coroar Jesus como Rei do Universo significa reconhecer que o filho de José, um simples carpinteiro, e de Maria, “dona de casa”, é santo, ou seja, a santidade consiste em saber viver com dignidade em meio às lidas diárias. Esse mesmo Jesus morreu de forma trágica para os seus discípulos e todos aqueles que o amavam e o seguiam. Entretanto, para o Império Romano, ele se tornou mais um na estatística; para as autoridades judaicas, menos um para conscientizar o povo acerca da igualdade que existe entre judeus e gregos, pobres e ricos, homens e mulheres, graças a bondade do Pai, que ama a todos sem distinção.
Coroar Jesus é reconhecer, com enorme gratidão, a presença de Deus entre nós. Jesus tem o seu trono na cruz. Ele reina em meio aos crucificados de nosso tempo. Vale lembrar que, para nos arrancar do Calvário em que vivemos, Cristo nos ofereceu a sua mãe, como companheira e medianeira de todas as graças.
Assim, encerramos o Tempo Comum da Igreja, louvando e agradecendo pelas graças que nos são concedidas o ano todo.
Pe. Luis Carlos de Carvalho Silva, CSsR       

domingo, 2 de novembro de 2014

LEGIÃO DE MARIA - O ÚLTIMO DESEJO


Diante do iminente desenlace de um paciente, o médico resolveu realizar seu último desejo: naquela manhã, quando entra pela porta adentro, o médico vê o rosto do paciente se iluminar, suas mãos são entrelaçadas com força e sofreguidão pelo enfermo que desabafa: "Doutor, tenho muito medo, por favor, responda-me com todo o seu conhecimento científico, com toda a sua experiência na medicina, o que me espera, o que acontece após a morte?" Olhando-o com ternura e amizade, o médico apenas ousou balbuciar: "Não sei."

Não sabe? Repetiu, decepcionado, o doente... Ato contínuo, o médico vai até à porta do quarto e a escancara.  No mesmo instante o cãozinho do paciente irrompe pela porta, e, num salto, vai ao encontro de seu dono, do seu amigo: o médico realizara seu último desejo.

Voltando-se para o enfermo o médico lhe disse: "Vê o que aconteceu neste quarto? Seu cãozinho nunca esteve aqui, não conhecia nenhum dos enfermeiros, mas porque sabia que atrás daquela porta encontrava-se o seu dono, o seu grande amigo, tão logo ela se abriu, veio correndo, cheio de alegria ao seu encontro.  Eu também não sei o que se passa  após a morte, mas porque sei que atrás da porta desta vida está o grande Amigo que por nós morreu e ressuscitou, e nos disse "Eu sou a ressurreição e vida, quem crer em mim viverá eternamente", quando as portas da eternidade se abrirem para mim, tenho certeza que correrei ao encontro d'Ele, como seu cãozinho hoje veio a seu encontro..."

Que neste dia de profunda saudade em que somente a fé nos consola, recordemos do fundo do coração as palavras do nosso grande amigo Jesus, que se entregou na cruz por nós e ressuscitou: "Não perturbe vosso coração, crede em Deus, crede em mim. Vou preparar para vós um lugar, na casa de meu Pai há muitas moradas". e que essas palavras de vida, pronunciadas por aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida, encham de luz nossa alma, transformando a tristeza, a saudade e o luto, na expectativa do encontro definitivo no Céu. que a Virgem Maria, Porta do Céu e Rainha da Paz, que experimentou como nós a saudade e a dor da perda de José, seu castíssimo esposo e de Jesus, seu divino Filho, interceda por nós.

Fonte: Folheto A MISSA, ano A, n° 59 - 2 de novembro de 2014 - 


COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS, 2 DE NOVEMBRO



  “Face a face com Cristo!”

Nós, cristãos, cremos na vida eterna, pois Cristo ressuscitou. Hoje, ao celebrarmos todos os fiéis defuntos, não estamos comemorando a morte e, sim, nossa fé na ressurreição. No dia em que celebramos os mortos, tudo fala de vida, de modo que podemos afirmar, com toda certeza e alegria, que morrer é viver. A razão disso tudo é a pessoa de Jesus Cristo, morto e ressuscitado, primeiro fruto dentre os que ressuscitam dos mortos, nosso irmão mais velho e vencedor da morte.

Sentimos saudades daqueles que partiram, pois eles fizeram parte da nossa vida e os amamos por tudo o que significaram para nós, por isso dedicamos este dia para rezarmos por eles. Deus aceita nossas orações, pois Ele, na sua onisciência divina, conhece todos aqueles que partiram.


Assim, neste dia de esperança, de comunhão com quem amamos e que já partiu, a ressurreição de Jesus é uma luz para nossa fé na vida eterna. Nesta celebração, damos graças ao Pai porque experimentamos em nossa realidade esse mistério da vida que passa pela morte. Em Cristo está a nossa certeza de que, vivendo e construindo seu Reino aqui, também o herdaremos na eternidade.

Pastoral Litúrgica (Paróquia Santo Afonso)

sábado, 1 de novembro de 2014

SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS, 1 DE NOVEMBRO



Povo de Deus, povo de Santos!

 Nesta celebração eucarística celebramos a vida de Deus e nossa vida; renovando nossa vocação à santidade como um dom que o Pai nos concede no presente, junto com o desafio de sermos santos, como nosso Deus é santo. Todos somos chamados à vida de santidade. São oito propostas para sermos santos, nas quais Jesus estabelece as condições indispensáveis para ingressar no reino; essa é a nossa vocação, a busca da santidade. Celebrar a memória de Todos os Santos é olhar para nossa caminhada eclesial. A santidade é construída no dia a dia, em nossas tarefas e no compromisso com o Evangelho de Jesus Cristo.

Ser santo nos dias de hoje significa ir contra corrente, num mundo cheio de hostilidades e rebeldias. A nova evangelização, tarefa da Igreja de hoje, será feita a partir do testemunho. Assim, fazemos memória a todos os santos e santas, pessoas bem-aventuradas que venceram as tribulações da vida cotidiana, permaneceram fiéis a Jesus Cristo e entregaram suas vidas ao serviço de seu Reino.


 Pastoral Litúrgica( Paróquia Santo Afonso, Tijuca, RJ)