obra: Assis Paiva
Hoje, dia 27 de novembro, festejamos a
Mãe da Medalha Milagrosa, Nossa Senhora das Graças. A medalha, símbolo que deixou para marcar sua
passagem entre nós, representa para os corações cheios de fé, a certeza de que
seus olhos sempre estarão sobre seus filhos, suas mãos seguras e ternas
derramando continuamente abundantes graças. É o momento de relembrar sua
história.
O cenário da França do século XVII expõe
muita pobreza, longas guerras, jovens dizimados, uma sociedade enfraquecida e
devastada. As consequências foram inevitáveis: cresceram a fome, a mendicância
e as doenças. Os governantes não se
esforçavam para encontrar soluções para os conflitos, e oprimiam a população
francesa com impostos. A situação era
desoladora.
A irmã Catarina de Labouré, tocada pelo
trabalho de amor de São Vicente de Paulo, criador das Confrarias da Caridade, reza
fervorosamente, recorrendo à sua intercessão, para que seu desejo fosse
alcançado: ver a Virgem Maria.
Na noite da véspera da festa de São
Vicente, em 18 de julho de 1830, Catarina ouve uma voz infantil chamá-la pelo
nome, levanta-se da cama e é conduzida por uma criança, que caminhava deixando
raios de luz por onde passava, até a
capela, pois “ a Santíssima Virgem a
espera”. Lá vê uma senhora sentada na cadeira destinada ao padre. Catarina fica imóvel, parece não acreditar. A
criança repete em voz alta “ Eis a Santíssima Virgem!”. Aos pés de Maria, a vidente ouve a missão que
lhe foi confiada.
No dia 27 de novembro de 1830 Nossa
Senhora aparece à irmã Catarina na capela sobre o quadro de São José. Ela de pé sobre o globo terrestre, seus pés
esmagando a serpente. Traz nas mãos um
pequeno globo dourado com uma cruz, que representa o mundo e particularmente a
França e todas as pessoas. Em outro
momento vê das mãos de Maria saírem raios luminosos, que representam as graças
que podem alcançar para todos, e em forma oval aparecem inscritas em letras de
ouro a invocação: “ Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós,
que recorremos a vós.”
A Virgem Santíssima mandou que cunhassem as
medalhas, para aqueles que a usassem pudessem alcançar abundantes graças. Muitas curas e milagres foram alcançados na
França e sua devoção se espalhou pelo mundo.
Com o coração transbordado de amor
digamos:
- Nossa Senhora das Graças rogai por
nós!
“Cheia
de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, cheia de Graça ó Mãe, Nossa Rainha.”
Maria Eulália
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