Na missa do dia 25 de maio de 2013,
na Capela da Casa de Santa Marta, o Papa Francisco refletiu na sua homilia, “sobre a abertura e disponibilidade que
devemos ter enquanto crentes, em particular os sacerdotes, enquanto
facilitadores da fé.” No Evangelho,- livro de Marcos 10,13-16, chama a atenção
dos discípulos quando afastam as crianças levadas para o Senhor as abençoar.
Jesus tocava em todos, a todos recebia e abraçava. O Santo Padre contou uma
pequena história:
“Recordo que uma vez, saindo da cidade de Salta, no dia da Festa do Padroeiro, estava uma senhora que pedia a um padre uma bênção. Este disse-lhe que ela já tinha estado na missa e, então, explicou-lhe toda a teologia da bênção existente na missa. Ela respondeu: Ah muito obrigado. O padre foi-se embora e ela dirigiu-se logo a outro padre para lhe pedir uma bênção, pois, ela tinha outra necessidade: a de ser tocada pelo Senhor. Esta é a fé que encontramos sempre e esta fé é suscitada pelo Espírito Santo. Nós devemos facilitá-la, fazê-la crescer, ajudá-la a crescer.”
O Papa citou depois o episódio do cego de Jericó que gritava por Jesus. E as pessoas não queriam que ele gritasse, pois. seu comportamento contrariava as normas. Recordou sobre o acolhimento frio e quase mecânico, sem alegria diante de um irmão de fé.
O Santo Padre ao terminar deu outro
exemplo:
“Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral.”
Fonte: http://www.news.va
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